Garoto seria mandado para Cacoal, mas cirurgiã o operou e ele passa bem
Foto: Divulgação
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Um caso de urgência no Hospital Regional de Vilhena (HR), registrado ontem, pode render investigação contra a direção da unidade, mas também contra um médico que atua no estabelecimento.
De acordo com denúncia recebida pela redação, um adolescente haitiano de 16 anos deu entrada no HR em estado delicado, por causa de uma apendicite. Ele deveria ser operado imediatamente, mas o médico que deveria executar o procedimento não teria encontrado o material necessário para a cirurgia.
Diante disso, o cirurgião teria pedido demissão e encaminhado o garoto para o Hospital Regional de Cacoal, já que havia risco de morte se ele não fosse operado.
O OUTRO LADO
O FOLHA DO SUL ON LINE ligou para a direção do hospital, que explicou o caso. “Havia vários outros tipos de fios que poderiam ser usados na cirurgia, mas o médico pediu um que estava em falta. Mesmo assim, conseguimos esse por empréstimo junto ao hospital Bom Jesus”, disse Ana Carla Andreola, diretora do HR.
Segundo o hospital, quando estava tudo pronto para a cirurgia, inclusive com anestesista já acionado, o médico avisou que havia determinado a remoção do paciente para Cacoal. A decisão dele foi considerada inadequada, por submeter o haitiano a risco de morte. Mas a suposta demissão voluntária ainda não foi protocolada pelo profissional de saúde.
Hoje pela manhã, antes da transferência do menor, uma outra médica assumiu o plantão e o operou. O garoto imigrante já passa bem. A direção pretende estudar algum tipo de processo ou mesmo punição contra a atitude.
FALTA DE MATERIAIS
Ana Carla admite que alguns materiais estão em falta no hospital, mas garante que a situação não é tão grave, já que na maioria dos casos os produtos são emprestados pelo Bom Jesus, em casos de urgências e emergências. Ela diz que o estoque deve ser normalizado nos próximos dias, já que várias compras foram feitas recentemente, faltando apenas a chegada dos itens adquiridos.
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