PARIDADE DE GÊNERO: Inês Moreira da Costa é promovida como a 1ª desembargadora de Rondônia

O reconhecimento do mérito aliado à igualdade de oportunidades, abrindo caminho para que mais mulheres ocupem espaços de liderança

Rondoniaovivo

03 de Novembro de 2025 às 20:32

Atualizada em : 04 de Novembro de 2025 às 10:05

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PARIDADE DE GÊNERO: Inês Moreira da Costa é promovida como a 1ª desembargadora de Rondônia

Foto: Divulgação

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O Tribunal de Justiça de Rondônia viveu um momento histórico nesta segunda-feira (3). A magistrada Inês Moreira da Costa foi promovida a desembargadora pelo critério de merecimento, tornando-se a primeira mulher a alcançar o cargo pela regra de paridade de gênero, instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A promoção representa um marco de avanço e reconhecimento no cenário jurídico estadual.

Com uma trajetória marcada pela excelência e dedicação, Inês é doutora em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali), mestre e MBA em Poder Judiciário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de pós-graduada em Direito Civil e Processual Civil.

Atuando como juíza titular da 1ª Vara de Fazenda Pública de Porto Velho, a nova desembargadora também deixou sua marca na Corregedoria-Geral de Justiça (2022–2023), integrou o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e o comitê científico da Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron), onde exerce papel essencial na formação de novos magistrados.

Reconhecida pelo espírito inovador, Inês é autora do projeto LexIA, iniciativa pioneira de automação de rotinas processuais no TJRO, e vencedora da primeira edição do Prêmio Juízo Verde, concedido pelo CNJ em reconhecimento à sua atuação moderna e sustentável na Justiça.

A promoção, aprovada pelo Pleno do TJRO, reflete a consolidação da política de ação afirmativa de gênero e simboliza novos tempos de equidade e representatividade no Poder Judiciário.

Mais do que uma conquista pessoal, a ascensão de Inês Moreira da Costa representa o reconhecimento do mérito aliado à igualdade de oportunidades, abrindo caminho para que mais mulheres ocupem espaços de liderança e decisão na magistratura brasileira.

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