Depois de uma batalha desgastante, o czar tucano se mostrava plenamente realizado
Foto: Divulgação
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É noção corrente, correta e amplamente repetida que o setor agropecuário é um dos esteios do Brasil, a julgar pelo peso das atividades agrícolas e pecuárias na elevação do PIB nacional, que em 2023 aumentou 2,9% em relação ao ano anterior. Esta é uma realidade sem adversários, mesmo neste país em que a verdade vira narrativa distorcida e opinião egoísta, dependente mais da raiva e dos interesses de cada um que da análise objetiva dos fatos.
Sendo esta uma verdade incontestável, estudo feito por um grupo de pesquisa em ecologia tropical do Instituto Serrapilheira levou a outra: as terras indígenas da Amazônia influenciam as chuvas que abastecem 80% da área das atividades agropecuárias no país. A partir do cruzamento e análise de dados como os do MapBiomas, IBGE e Funai, o estudo, conduzido por 10 cientistas, aponta que a influência dessas chuvas na economia é significativa e já em 2021 a renda econômica do setor agrícola nas áreas mais beneficiadas por essa dinâmica chegou a 57% do total nacional.
As informações apuradas levam à conclusão, que também se espera incontestável, sem narrativas nem falastrões distorcendo os fatos, de que o impacto da preservação das terras indígenas vai além da imediata proteção do meio ambiente, mas assume o papel de peça-chave para a segurança hídrica, alimentar e econômica do Brasil. Como se escreve nos palácios, essa é a realidade e “revoguem-se as disposições em contrário”.
A nova rodoviária
Depois de idas e vindas, polêmicas com o Tribunal de Contas do Estado, CREA e até engenheiros da própria municipalidade, e uma verdadeira guerra travada com as instâncias judiciais, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) acabou inaugurando na segunda feira a noite o novo terminal rodoviário de Porto Velho, a menina dos seus olhos. E com direito a funcionamento, assim não abrindo a possibilidade de uma segunda inauguração com o prefeito que assume Leo Moraes (Podemos). Depois de uma batalha desgastante, o czar tucano se mostrava plenamente realizado. Arriscou a própria pele (se tornar inelegível pela desobediência a justiça) para o parto da obra. Hildão é o pai, XXXXXXX a mãe e Lula o avô.
Era Leo Moraes
Com sua posse nesta quarta-feira no Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, na região portuária, o prefeito de Porto Velho Leo Moraes (Podemos) e os 23 vereadores da nova legislatura da Câmara Municipal, teremos uma nova era administrativa na capital rondoniense. Finda o ciclo Hildon Chaves, começa a era Leo Moraes, repleta de boas expectativas em virtude de excelentes mandatos cumpridos como vereador, deputado estadual e deputado federal. Recebe uma boa herança, com dinheiro em caixa, para dar início a sua trajetória como administrador. Tem tudo para der certo. Desembarca no Paço Municipal com grande apoio popular.
Novos caminhos
O prefeito Hildon Chaves (PDB) que deixa o prédio do relógio com a sensação de dever cumprido, fora da municipalidade de Porto Velho, mas ficará no comando da Associação Rondoniense de Municípios –AROM seguindo sua luta pelas causas locais e dos demais 51 municípios do estado. Com a entidade municipalista estará percorrendo o interior de Rondônia para vitaminar sua candidatura ao Senado ou ao governo estadual em 2026, dependendo das composições políticas em andamento. Por isto continuará em evidência, como deseja, tendo como sua linha auxiliar sua esposa Ieda Chaves, a deputada mais votada na capital no pleito de 2022.
Nova legislatura
Na Câmara de Vereadores de Porto Velho, agora com 23 representantes, teremos o início de uma nova legislatura com a eleição do novo presidente da casa, pré-escolhido antecipadamente, que é Gedeão Negreiros, de família tradicional envolvida na política local. Já teve vereadores e até um deputado estadual no currículo. Tivemos uma grande renovação na casa de leis, mas renovação não tem sido fator de mudanças para melhor no legislativo local, que nos últimos pleitos só tem piorado. Na legislatura que se encerra foi um show de vexames.
As costuras
Já nas primeiras sessões do Legislativo local saberemos se as costuras do prefeito Leo Moraes foram bem-sucedidas para conquistar maioria no legislativo local e governar a capital com tranquilidade. Não tendo maioria, o previsível é que os vereadores achem logo um pau mandado para entrar com pedido de impeachment do novo prefeito, visando, visando barganhas para ceder nomeações de amigos e compadres e demais negócios tão comuns feitos entre edis e as prefeituras brasileiras, já que a política se transformou mesmo num balcão de negócios, tanto nas prefeituras, como nas Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas, Congresso Nacional e governos estaduais.
Casal Raupp
O MDB espera contar com o casal Raupp nas eleições de 2026. Com o deputado federal Lúcio Mosquini saindo da legenda e disposição do atual senador Confúcio Moura não disputar nenhum cargo eletivo – nem a reeleição e tampouco ao governo do estado – o ex-governador Raupp sairia na peleja ao Senado e Marinha Raupp a uma cadeira à Câmara dos Deputados. O MDB tem tradição em reviravoltas em Rondônia e o próprio Valdir Raupp já soube reverter as suas derrotas. No caso de Marinha ela já foi a deputada federal com mais mandatos e a mais votada no estado, recordista até hoje.
Via Direta
*** O ex-senador Expedito Junior costura alianças para lançar a candidatura do prefeito de Cacoal Adailton Fúria (PSD) ao governo estadual em 2026 ***Espera atrair importantes lideranças estaduais para esta coalizão. Ele garimpa um candidato a vice de Fúria em Porto Velho *** Começamos 2025 na expectativa que não tenhamos mais sobressaltos climáticos como aconteceu no verão de 2024. Mas a tendência é de mais uma seca infernal na região de Rondônia também neste ano *** Os lojistas da capital comemoraram boas vendas no final de ano. Os taxistas reclamaram do movimento. Os corretores de imóveis urraram com as vendas de imóveis fracas durante o ano.
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