FOGO CONTINUA : Queimadas continuam e a qualidade do ar permanece imprópria

Governo estadual disse que Operação Verde Rondônia é eficaz contra derrubadas e queimadas na região

Contrariando as informações passadas pelas autoridades estaduais na coletiva à imprensa, na última segunda-feira (19), os focos de queimadas urbanas e rurais continuam acontecendo em grande escala em Rondônia. Os representantes do governo estadual defenderam a Operação Verde Rondônia como eficaz e como principal ação contra derrubadas ilegais e queimadas não autorizadas. No entanto, o céu rondoniense no arco de Porto velho a Guajará Mirim continua coberto por fumaça proveniente de queimadas florestais.

 

Entre os pontos mais atingidos nesta manhã de terça-feira (20) estão o Parque Estadual de Guajará-Mirim e a faixa que vai de Calama a Demarcação, distritos de Porto Velho, até Tabajara – distrito de Machadinho, todos com ligação pelo rio Machado. As nítidas imagens de satélites indicam em tempo real os locais onde ocorrem queimadas e incêndios florestais.

 

Às 8h de hoje, o monitoramento de qualidade do ar do IQAIR, apontava a poluição do ar em Porto Velho com PM2,5 102,7 µg/m³ - o que representa péssima qualidade do ar, sendo improprio para a respiração e ao meio ambiente. Os indicadores de focos de calor em Porto Velho (urbano e rural) mostravam via satélite centenas de focos de calor à margem no estado de Rondônia.

 

Porto Velho continua com a maior concentração de focos de calor da região

 

Fogo em Porto Velho

 

Os moradores da rua Salomão de Oliveira, no bairro Nova Esperança, localizado na zona Norte de Porto Velho, enfrentaram uma madrugada de terror nesta terça-feira (20). Um terreno baldio, que segundo os residentes pertence ao Detran – na avenida rio Madeira, foi tomado pelo fogo, que se alastrou rapidamente, gerando uma nuvem de fumaça que invadiu as residências.

 

Vídeos enviados ao Rondoniaovivo mostram o momento em que as chamas se espalhavam, enquanto a fumaça densa dominava a área. Moradores, incluindo crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios, foram diretamente afetados, inalando a fumaça tóxica que se espalhou por toda a vizinhança.

 

Apesar das tentativas desesperadas de contato com o Disque Queimadas (98423-4092) e o Corpo de Bombeiros (193), os moradores afirmam que não receberam qualquer resposta, aumentando ainda mais o desespero da comunidade que temia que o fogo chegasse às residências. O incidente levanta questões sobre a preparação e a eficiência dos serviços de emergência em situações críticas como essa.

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