Com a promessa de uma conexão muito mais rápida e estável do que as redes 4G, a tecnologia 5G permitirá uma maior eficiência e agilidade em diversos setores, como o de saúde, transporte, educação e entretenimento.
O 5G já existe por aqui, mas enfrenta alguns desafios consideráveis. Por essa razão, o 4G ainda possui uma larga dianteira, sendo usado pela maioria esmagadora das pessoas que têm acesso à rede móvel. Porém, até 2030 a tendência é que o Brasil consiga implementar em grande escala o 5G, mudando totalmente a situação atual.
Alguns setores do mercado, por exemplo, poderão se beneficiar bastante do 5G, como é o caso do setor de streaming como o YouTube e a Twitch ou de apostas esportivas e
roleta online de sites como a NetBet: com uma conexão mais rápida e estável, os usuários poderão desfrutar de uma experiência ainda mais fluida e sem interrupções, acompanhando os eventos ao vivo.
O mesmo vale para jogos online, como os MMORPGs, MOBAs, jogos táticos de tiro ou demasiados para smartphones onde é necessário se conectar com outros jogadores em tempo real. Grandes sucessos como o
Roblox, que atende a maior fatia atual de usuários de jogos abaixo dos 10 anos no Brasil, necessitam de uma conexão massiva interligando de forma complexa jogadores e um hub de downloads de cenários e modalidades de forma instantânea.
Desafios no Brasil
Todavia, a implementação em massa da tecnologia 5G no Brasil enfrenta alguns desafios. O primeiro é a questão da infraestrutura: para que a tecnologia 5G funcione de forma adequada, instalar todas as micro antenas que serão minimamente necessárias para espalhar a nova tecnologia a todas as regiões das cidades ainda é inviável. É como alugar uma casa e ainda não ter eletricidade em todos os cômodos, mesmo alugando - todas as cidades deverão, por exemplo, aprovar projetos e estabelecer locais e outros parâmetros antes.
Além disso, é possível que a implementação inicial do 5G possa apresentar algumas oscilações ou instabilidade. Isso ocorre porque a tecnologia ainda está em fase de implantação e as redes podem enfrentar desafios para garantir a conectividade em todas as áreas, especialmente em regiões remotas ou de difícil acesso no país, mesmo que apenas de início em alguns casos.
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Anatel liberou recentemente 347 municípios, totalizando no total 487 localidades que integram 86 milhões de brasileiros ao 5G. Entre os relatos, é dito que quem recebe as transmissões da TV Aberta pela antena parabólica precisa adaptar o equipamento para evitar eventuais interferências.
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Tais regulamentações estão em vigor no Brasil, mas a tendência é que os protocolos de segurança só sejam testados à medida em que a tecnologia avance, podendo haver possíveis brechas ilegais, principalmente vindouras de novas empresas no ramo, possivelmente inexperientes.
A inclusão digital de pessoas em áreas remotas ou com baixa infraestrutura
Quando for implementada em larga escala, o 5G pode trazer inclusão para uma parcela grande da sociedade que normalmente sofre para ter acesso a serviços básicos. A tecnologia pode viabilizar o
uso de telemedicina em áreas rurais ou distantes de centros urbanos, permitindo que pacientes possam ter acesso a atendimento médico de qualidade mesmo em regiões mais isoladas. Da mesma forma, o 5G pode ser utilizado para a oferta de serviços de educação a distância, ampliando o acesso à educação de qualidade para pessoas em todas as regiões do país.
Além disso, também vai ser possível promover a inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, por exemplo, por meio da oferta de serviços de acessibilidade, como legendas automáticas em vídeos por óculos ou o uso de tecnologias de reconhecimento de voz.