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NÃO RESPEITAM: Casos de Covid-19 diminuem, mas desrespeito ao decreto pode ter consequências
Na capital foram 85 casos e três óbitos, números que deixam claro que a pandemia segue internando e matando pessoas.
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Foto: Divulgação
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Há um mês registrando baixa em casos de infecção, internação e morte, a pandemia de COVID-19 em Rondônia vem recuando, isso após a capital, Porto Velho, figurar como a segunda do Brasil em proporção de mortos por cem mil habitantes.
De acordo com dados apresentados pela Secretária Estadual de Saúde – SESAU/RO, neste último domingo (16) foram registrados 218 novos casos de COVID-19 e treze mortes em Rondônia.
Na capital foram 85 casos e três óbitos, números que deixam claro que a pandemia segue internando e matando pessoas.
Segunda onda
Retornando forte no Estado a segunda onda da pandemia de COVID-19 trouxe picos de mortes registrados diariamente em uma média de 50 mortes no início do mês de abril. No dia 20 de abril de 2021, foram 60 mortes em apenas 24 horas.
Com a falta de leitos, insumos e profissionais em todos os municípios rondonienses, o Decreto que visa às medidas de contenção ao vírus estreitou e colocou o Estado inteiro em isolamento restritivo.
Não é possível afirmar se o isolamento mais severo é responsável integralmente pela redução dos casos, mas o fato é que a partir do mês de maio os números começaram a cair.
Não respeitam
Com a queda no número de infectados e mortos, o decreto estadual abrandou, porém segue estipulando horário para bares e estabelecimentos comerciais, no caso de Porto Velho, a permissão é até às 23h.
Mas, a realidade em um final de semana na capital rondoniense é bem diferente da que o decreto estipula aos cidadãos. O que se viu foram casas noturnas lotadas que vararam a madrugada.
De acordo com a Fiocruz, em nota veiculada na última semana, uma terceira onda e mais letal pode acontecer no Brasil e as aglomerações dos últimos dias podem servir de potencializador da propagação do vírus.
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