Antes da votação da Lei pela Assembleia Legislativa, o Estado aceitou reajustar o auxilio-alimentação para R$ 258
Foto: Divulgação
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Executivo estadual apresentou na manhã desta sexta-feira 10.01, no plenário da Assembleia Legislativa do Estado, contraproposta aos servidores estaduais da saúde referente à revisão do Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR), e revisão dos auxilios como a insalubridade, alimentação e saúde da categoria.
Dezenas de servidores atenderam à convocação dos sindicatos representativos da categoria - SINDSAÚDE, Simero, Sintraer e Sinderon, que estão articulando em conjunto desde o ano passado as negociações com o Governo do Estado. A negociação só foi possível através da intermediação feita pela Comissão de Saúde do Legislativo estadual que chamou os representantes do Executivo à responsabilidade a fim de evitar uma possível greve da saúde estadual.
Pelo que foi acordado entre as partes - Sindicatos, servidores, Legislativo e Executivo, uma empresa será contratada para a realização de todos os levantamentos pertinentes ao impacto em folha. Tão logo o resultado seja apresentado, ele segue em forma de Mensagem para votação pelo Legislativo. Segundo a presidente do Sindsaúde, Célia Campos, os levantamentos devem levar seis meses e os sindicatos irão participar ativamente de todo o trabalho de levantamento e elaboração do Plano.
"Chegamos a um acordo possível depois de ouvir a categoria. O trabalho de articulação politica foi satisfatório e mais uma vez contamos com a mobilização dos servidores que se fizeram presentes ao nosso chamado. A partir de agora nossas atenções se voltam para a contratação da empresa e os trabalhos que serão realizados. Estamos chegando a um momento importante dessa luta pelo PCCR que já dura mais de dez anos", ressaltou a presidente do Sindsaúde Célia Campos.
Segundo Célia Campos, até que os trabalhos de levantamento dos valores e impacto em folha do PCCR da saúde sejam homologados, os sindicatos e os servidores conseguiram negociar com o Governo do Estado o reajuste do auxílio-alimentação para R$ 258, equiparando-o ao da Educação, um aumento de R$ 158 sobre os atuais R$ 100 pagos atualmente pela administração estadual. "É mais uma vitória", disse ela.
PRESENÇAS IMPORTANTES
Na Mesa estavam presentes os deputados Dr. Neidson (PMN), Jair Montes (Avante), Eyder Brasil (PSL) e Chiquinho da Emater, além do deputado federal Mauro Nazif (PSB).
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!