Vale ressaltar que 5.024 alunos dependem do serviço do transporte terrestre rural
Foto: Divulgação
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O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves falou à imprensa local sobre a crise no serviço de transporte escolar que vem deixando quase duas mil crianças sem estudar desde o ano passado nas áreas rural e ribeirinha do município.
Com relação ao transporte fluvial, Chaves lavou as mãos, afirmou tratar-se de uma questão de competência do Governo do Estado. Vale lembrar, que essa modalidade de transporte era de competência da prefeitura, que após ter sua tentativa de normalizar o serviço considerado fracassado, passou a responsabilidade para a prefeitura.
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Nas unidades de ensino fundamental todo o gerenciamento permanece sob competência da prefeitura, sendo apenas o transporte escolar fluvial de responsabilidade do Estado.
Estudantes rurais
Já no transporte terrestre, que afeta diretamente mais de 600 crianças, o prefeito disse não ter prazo definido para o retorno desse serviço na integralidade, mesmo tendo apalavrado a solução desse caso ao MP/RO para o final do mês de julho, fato que não aconteceu.
“Nós temos 600 alunos com esse problema, é lamentável, mas as empresas que prestavam o serviço deixaram a prefeitura na mão. Nossa meta não foi cumprida, mas licitamos o transporte e aguardamos a homologação para resolver esse problema de uma vez por todas. Não posso falar com prazo, eu não posso a partir do nada contratar outra empresa”, afirmou Chaves.
O prefeito ainda falou que irá se reunir mais uma vez como Procurador Geral do MP/RO, Aluildo de Oliveira Leite, para definir um novo prazo e verificar quais as ações que serão tomadas nesse mês de agosto. “Vou sentar novamente com o procurador geral e representantes do Tribunal de Contas para ver que caminhos iremos tomar para resolver esses 5% dos alunos fora da sala de aula”.
Incoerências de Chaves
Vale ressaltar que 5.024 alunos dependem do serviço do transporte terrestre rural e o total de crianças afetadas ultrapassam os 600, ou seja, um numero percentual maior que o dobro do qual foi afirmado por Chaves.
Outro ponto é que pela manhã, o secretário municipal de educação, Márcio Felix, havia afirmado um prazo de 30 dias para o inicio dos serviços das empresas vencedoras do certame licitatório ordinário, porém, teve essa informação desmentida pelo próprio pronunciamento de Chaves.
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