Por ser menos invasiva, o tempo de recuperação também é mais rápido, explica o médico Thiago Patta
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Os obesos têm agora uma alternativa para substituir a cirurgia bariátrica no tratamento da adiposidade. Trata-se da endosutura gástrica, também conhecido como gastroplastia gástrica. Veja o vídeo de como é executado o processo.
Em Rondônia existem apenas duas equipes atuando com essa técnica, entre elas a do médico Thiago Patta, especialista em vídeocirurgia e cirurgia bariátrica, diretor do Instituto Vigor, que atende na capital Porto Velho, e no município de Ariquemes.
Essa técnica chegou ao Brasil há cerca de um ano e vem ganhando cada vez mais espaço entre os especialistas por ser menos agressiva do que a bariátrica convencional, já que não precisa fazer cortes/ incisões. A cirurgia dura em torno de uma hora e o paciente pode ir para casa no mesmo dia. A anestesia é geral. “Inicialmente, a alimentação precisa ser pastosa para que o estômago se adapte”, explica o especialista.
Thiago Patta explica que, por ser menos invasiva, o tempo de recuperação também é mais rápido. “Nessa técnica, a redução do estômago é efetuada apenas por meio de pontos, com o aparelho sendo introduzido até o estômago através da boca, da mesma forma que a endoscopia”, afirma.
“Há casos de artistas que fizeram a cirurgia no domingo e na quinta-feira já estavam nos palcos se apresentando”, destaca.
Indicação
Mas não são todos os obesos que estão aptos a se submeterem a esse processo. De acordo com o Thiago Patta, a endosutura gástrica é recomendada para pacientes que necessitam perder de 15 a 30 KG, ou seja, quem possui Índice de Massa Corporal (IMC) de 30 a 40. O paciente consegue uma redução de 15% a 20% do peso que tinha antes da cirurgia.
Mas, de acordo com médico, pode-se abrir exceção para aqueles pacientes com obesidade mórbida que não podem ou não querem se submeter à bariátrica. “Nesse caso, deixamos claro que a perda de peso não será na mesma proporção da bariátrica”, observou.
Sensação de saciedade
Com os pontos, ocorre a redução do estômago e, consequentemente, menor capacidade deste órgão em receber alimento. “Como a passagem do bolo alimentar para o intestino se torna mais demorada, permanecendo mais tempo no fundo gástrico, ocorre à sensação da saciedade por um período maior”, finalizou.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!