PREVENÇÃO: Médico da Astir explica sobre ITU e dislipidemia

O médico, Thiago Balbi fala sobre infecções do trato urinário (ITU) e dislipidemia, patologias que de acordo com o profissional acometem muitos pacientes em consultório.

PREVENÇÃO: Médico da Astir explica sobre ITU e dislipidemia

Médico Thiago Balbi / Foto: Assessoria - Astir

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O sistema urinário é composto pelos rins, ureteres, a bexiga e a uretra, responsáveis pela filtragem e eliminação de substâncias nocivas ao organismo. A urina é filtrada pelos rins e segue pelos ureteres, sendo armazenada na bexiga. Para ser expelida, ela percorre o canal chamado uretra.

 

A ITU ocorre com a invasão de bactérias, comumente a Escherichia Coli, mas outros microorganismos podem causar o quadro, que atinge o trato urinário inferior (cistite e uretrite ou vulvonaginite) e superior, os rins e a pelve renal (pielonefrites).

 

Alguns fatores podem facilitar a presença de bactérias e, conseqüentemente, quadros de infecção. Nos homens, a uretra tem de 15 a 20 cm, enquanto nas mulheres varia de 4 a 5 cm de comprimento, sendo este um dos motivos para maior incidência de infecção urinária em pessoas do sexo feminino. As bactérias rapidamente alcançam a bexiga, sendo comuns os casos de repetição, em que a infecção ocorre com freqüência em algumas mulheres.

 

Para os homens, a higiene peniana inadequada, principalmente em não circuncidados, pode resultar em infecções. É preciso estar atento às práticas sexuais que exponham o canal urinário ao conteúdo fecal. Após as relações sexuais é indicado urinar e realizar a higiene do órgão genital.

 

O consumo adequado de líquidos também é um importante fator de prevenção do quadro infeccioso.

 

Durante a gravidez, alterações na pelve, hormonais e imunológicas levam mulheres grávidas a terem maior predisposição à infecção do que uma mulher não grávida. Outros grupos também estão mais suscetíveis ao quadro, como pessoas com problemas na bexiga, dificuldade para urinar, baixa imunidade, disfunção ou incontinência urinária e outros fatores.

 

Em casos de desconfiança de infecção do trato urinário, busque um profissional de saúde, pois somente ele pode diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Estas informações possuem apenas caráter educativo.

 

Dispilidemia:

 

dislipidemia  é caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Colesterol e triglicérides estão incluídos nessas gorduras, que são importantes para que o corpo funcione. No entanto, quando em excesso, colocam as pessoas em alto risco de infarto e derrame.

 

1. Nos dias atuais – onde predominam o sedentarismo; alimentação rica e abundante em gordura e açúcar livre; a obesidade; o estresse; e o tabagismo – os estudos têm mostrado que as placas de gordura nas artérias (circulação) começam muito cedo. A estimativa é de que, aos 20 anos, cerca de 20% das pessoas estarão afetadas de alguma forma. Os eventos finais deste processo, infarto e derrame, são as maiores causas de mortalidade.

 

2. O diagnóstico da dislipidemia é feito, laboratorialmente, medindo-se os níveis plasmáticos de colesterol total e suas frações (LDL-colesterol ou “colesterol ruim” e o HDL-colesterol ou “colesterol bom”) e triglicérides.

 

3. O risco de aterosclerose coronariana aumenta, significativamente, em pessoas com níveis de colesterol total e LDL acima dos patamares da normalidade. Para colesterol HDL, a relação é inversa: quanto mais elevado seu valor, menor o risco.

 

4. Níveis de colesterol HDL maiores do que 60 mg/dL caracterizam um fator protetor. Já os níveis de triglicérides maiores do que 150 mg/dL elevam o risco de doença aterosclerótica coronariana. Os níveis desejáveis de LDL-colesterol variam para cada paciente, que devem ser avaliados individualmente em relação à história pessoal, familiar e a presença de fatores de risco para doença cardiovascular.

 

5. A redução das taxas de LDL-colesterol para os níveis desejados, particularmente pelo emprego de estatinas (quando indicado tratamento medicamentoso) é o que tem demonstrado maior benefício na prevenção e diminuição de mortalidade cardiovascular na população geral.

 

6. Algumas formas de dislipidemia também podem predispor à pancreatite aguda.

 

7. Existem 2 tipos de dislipidemias, as primárias e as secundárias. As primárias são de causa genética. As secundárias podem ser decorrentes de outras doenças - o diabetes descompensado, por exemplo - e também podem ser originadas pelo uso de medicações – diuréticos betabloqueadores e corticóides. Situações como o alcoolismo e uso de altas doses de anabolizantes também podem alterar o perfil lipídico.

 

8. A obesidade tem influência significativa no metabolismo lipídico e deve ser encarada como importante fator na sua interpretação e tratamento.

 

9. Pessoas com diabetes tipo 2 têm maior prevalência de alterações do metabolismo dos lipídios. Assim, o tratamento da dislipidemia nesses pacientes pode e deve ser mais agressivo, a fim de reduzir a incidência de eventos coronários fatais.

 

10. Uma dieta hipocalórica, pobre em ácidos graxos saturados e colesterol, é fundamental para o tratamento da dislipidemia. A atividade física moderada, realizada durante 30 minutos, pelo menos quatro vezes por semana, auxilia na perda de peso e na redução dos níveis de colesterol e triglicérides. Mesmo assim, ainda pode ser necessária a administração de medicamentos.

 

O MÉDICO ALERTA: NÃO TOME MEDICAMENTOS, CHÁS CASEIROS E OUTROS SEM RECEITUÁRIO MÉDICO, POIS PODEM SER PERIGOSOS PARA SUA SAÚDE, PRINCIPALMENTE ANTIBIÓTICOS, ANTIINFLAMATÓRIOS, XAROPES, ANTIALÉRGICOS, ANTIANEMICOS, ANALGÉSICOS/ ENTRE OUTROS. A AUTOMEDICAÇÃO EM ALGUNS CASOS PODE LEVAR ATÉ O ÓBITO POR ANAFILOXIA E/OU OUTRAS SITUAÇÕES CRÍTICAS. PROCURE SEMPRE OPRIENTAÇÃO MÉDICA.

 

O diretor executivo da Astir, CB PM Alan Mota diz que o ambulatório, em Porto Velho, conta com profissionais médicos de várias especialidades de segunda às sextas-feiras, manhã e tarde. Casso necessário agende sua consulta pelos telefones 3223 3696 ou celular 9 9285-6131.

 

“Em caso de urgência e emergência o associado deve ser removido para o Serviço de Pronto Atendimento (SPA), que trabalha 24 horas, 7 dias por semana com médico, equipe de enfermagem padrão, medicamentos para situações críticas, aparelhos e equipamentos de ultima geração, e se o médico decidir por internação no Hospital Tiradentes ou rede conveniada, o paciente será removido por ambulância nova, com motorista socorrista, enfermeira e dependendo do quadro o médico irá a bordo”, finalizou Alan.

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