Funspro é contra militarização das escolas públicas

O presidente da Federação Unitária dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado de Rondônia (Funspro), Tito Paz, elogiou o posicionamento do presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, contrário ao projeto de militarização de escolas públicas.

Funspro é contra militarização das escolas públicas

Foto: Divulgação

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O presidente da Federação Unitária dos Trabalhadores no Serviço Público no Estado de Rondônia (Funspro), Tito Paz,  elogiou o posicionamento do presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, contrário ao projeto de militarização de escolas públicas.  Na opinião de Tito Paz, cabe ao governo do Estado, através da Secretaria de Educação, a responsabilidade de implementar políticas públicas e sociais para que o sistema atinja sua finalidade.

“Que é a qualidade do ensino público, o que passa necessariamente pela valorização dos professores”, frisou o presidente da Funspro.

Porém, segundo Tito Paz, o problema que clama por solução imediata, é a falta de segurança nas escolas, para inibir os furtos, depredação e demais crimes que estão ocorrendo dentro das instituições de ensino públicas.

“Nas escolas particulares esse mesmo nível de violência e demais crimes não acontece, justamente porque os administradores, além de investirem em tecnologias de segurança, mantêm profissionais capacitados e encarregados de fazer a segurança dentro das escolas”, ressaltou Tito Paz.

Para o presidente da Funspro, da mesma forma como acontece na administração das escolas particulares, as escolas públicas também podem funcionar livre da violência atual, bastando apenas, que o governo desenvolva ações nesse sentido e com o investimento financeiro necessário.

Sobre a militarização das escolas, Tito Paz disse entender que trata-se apenas de mais uma alternativa da Polícia Militar pela sua sobrevivência como instituição encarregada pela segurança pública, mas que não consegue cumprir com sua função constitucional.

“Além de não conseguir prevenir os crimes nas escolas, a Polícia Militar também não oferece essa garantia para a população como um todo. Hoje não se pode ficar em parada de ônibus sem ser assaltado, sem falar nas residências, onde só quem tem segurança são aqueles com melhores condições financeiras, que podem construir muros altos, instalar cercas elétricas, câmeras, manter cães de guarda, armas e outras medidas. Da mesma forma como ocorre nas empresas privadas”, argumentou o presidente.

Segundo Tito Paz, a Polícia Militar, na sua luta pela sobrevivência, já teria tomado para si, a responsabilidade de ações que são pertinentes apenas à Polícia Civil, como casos de  investigação e recentemente, a elaboração de Termo Circunstanciado, que também é exclusivo da Polícia Civil.

“E agora quer fazer serviço de profissionais de educação, deixando a população cada vez mais a mercê dos bandidos na medida que quer tirar policiais das ruas e encher as escolas de PMs para militarizar a sociedade civil. Regra de militar é para militar e não para a sociedade civil”, concluiu Tito Paz ao enfatizar que considera correta a posição contrária do Sintero em relação a proposta da militarização.

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