A conjuntivite é transmissível pelo contato: roupas, toalhas de rosto e de banho, travesseiros e mãos
Foto: Divulgação
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Uma epidemia de conjuntivite viral vem marcando o verão de 2017 em Porto Velho, avaliou hoje (16) o médico oftalmologista Adalberto Penatti, da Policlínica Oswaldo Cruz (POC). “Talvez pior do que as ocorridas dez ou 15 anos atrás”, disse.
Diariamente, a POC e diversas clínicas particulares amanhecem lotadas com crianças e adultos de todas as regiões da capital, todos com baixa imunidade.
Segundo Penatti, essa inflamação da conjuntiva, causada por agentes tóxicos, alergias, bactérias ou vírus, dura em média uma a duas semanas.
A conjuntiva é a membrana transparente que recobre o globo ocular e a parte interna da pálpebra. A conjuntivite é transmissível pelo contato: roupas, toalhas de rosto e de banho, travesseiros e mãos.
“Numa sala de aula de uma escola, a maioria dos 30 alunos pegou, e o recomendável é a dispensa para se evitar maior contaminação, que é facilitada pelo ambiente fechado”, disse o oftalmo.
Alguns pacientes podem ter complicações, porém, na maioria dos casos ela é benigna. Olho avermelhados, sensibilidade à luz, presença de secreção, lacrimejamento e inchaço das pálpebras, eis os sintomas que podem variar de leves até quadros mais graves, com muita inflamação e incômodo.
Os três tipos com maior ocorrência na Capital: adenovírus [semelhante ao da gripe, enterovírus [dá feridas no corpo] e coxsackie [infecta pele, unhas, olhos, vias respiratórias, coração, garganta, bexiga, pâncreas, fígado, cérebro ou meninges].
“Aplicar compressa gelada com soro, isso é suficiente; e se os sintomas incomodarem muito, ocorrendo baixa de visão, dor ou muita secreção, procure atendimento de saúde”, ele recomenda.
Segundo ele alertou, coceira e qualquer outra irritabilidade normalmente vêm acompanhadas de gripe e desconforto de garganta. Quanto mais rápido a pessoa agir, melhor será para a sua recuperação.
SAIBA MAIS
► Há situações de embaçamento visual, devido à infiltração do vírus na córnea.
► Alguns pacientes apresentam ceratite, erosão superficial da córnea. Dói. Ficam sensíveis à luz solar.
► Em outros, piora a visão no final da conjuntivite, por causa do acúmulo de células inflamatórias na córnea. São os chamados “infiltrados subepiteliais”. Necessitarão de colírios especiais.
► Existem conjuntivites virais raras, que podem ser causadas pelo vírus da herpes simples e herpes Zoster.
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