Na abertura, o vereador Palitot deixou claro que o objetivo principal é trabalhar de forma unida para a proteção dos caninos e felinos
Foto: Divulgação
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O encontrou promovido pelo vereador Aleks Palitot contou também com a participação da promotora de justiça, Aidée Maria Mozer Torquato Luiz, da representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Liane Villela de Gouvêa e de dezenas de profissionais e representantes de Organizações Não Governamentais (ONG'S) de proteção animal.
Na abertura, o vereador Palitot deixou claro que o objetivo principal é trabalhar de forma unida para a proteção dos caninos e felinos. "Aconteceram algumas reuniões e agora a iniciativa é para puxar uma audiência publica com os desejos, anseios, demandas das secretarias, recomendações dos especialistas em animais e assim criar proposituras e leis, como de castração ou de punição em relação aos donos que maltratam seus animais e assim buscar o melhor caminho".
Estima-se que a população de animais da capital ultrapasse 60 mil cães e gire em torno de 10 mil gatos. O abandono cria um problema de saúde pública, os animais podem transmitir doenças, como raiva e leishmaniose e ainda causar acidentes de trânsito, além de sofrer com a falta de cuidados, como alimentação e vacinação adequada.
Outro impasse, de acordo com a voluntária, Helia Bezerra, que desde 2005 já resgatou mais de 300 animais, é a ausência de entendimento e a falta de delegacias especializadas para coibir e receber denúncias de maus tratos. "Falta esse serviço, mas tudo indica que estamos conquistando", disse.
Em sua observação, a promotora de justiça, assim como a maioria dos profissionais ligados a área veterinária, lembrou que a falta de conscientização dos munícipes tem sido um grande obstáculo. "Nós temos uma capital onde as pessoas abandonam pela doença, pela velhice, entre outras razões. É cultural, precisamos trabalhar com duas vertentes, uma delas é a educação e a outra envolve métodos que coíbam a proliferação de animais", comentou Aidée.
Prontamente o representante da SEMA deixou claro que a secretaria está disposta a colaborar neste sentido, através de sua equipe de educação ambiental. Já a SEMUSA expôs suas dificuldades estruturais para o resgate e encaminhamento de pets ao serviço de castração e garantiu que ações já estão sendo implantadas, como o projeto de um senso animal que dê suporte para um planejamento adequado.
"Estamos elaborando ainda um projeto de castração itinerante, onde a ideia é ter um consultório equipado com centro cirúrgico para a castração volante", detalhou o adjunto da pasta. Ouvidos todos os pontos, a primeira-dama garantiu que este será apenas o início da parceria proposta pelo vereador. Ieda avaliou a troca de informações como positiva e acredita que encaminhando ao prefeito, será possível delimitar providências a curto e longo prazo.
"Queremos chegar a um consenso, ouvir quem está envolvido com a causa, como as protetoras que tiram delas para cuidar dos animais abandonados. É uma primeira reunião que deve amadurecer com uma audiência pública e eu estou aqui para ouvir. Já temos algumas ideias e depois precisamos envolver o poder público para melhorar as condições", concluiu a primeira-dama.
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