Laudo do IML aponta que detento pode ter sido espancado antes de morrer

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Foto: Divulgação

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Familiares do detento Cleyton Henrique Carvalho Santos enviaram ao Extra de Rondônia nesta sexta-feira, 15, a reprodução de um documento aparentemente originário do hospital regional do município de Cacoal, onde ele morrera, que coloca em xeque a informação do Centro de Ressocialização Cone-sul, onde Cleyton estava preso há uma semana aproximadamente, acerca de sua morte. A diretoria da unidade alegou que ele fora vítima de problemas renais. Além do documento, uma foto do cadáver está circulando pelas redes sociais e mostram aparentes sinais de violência contra a vítima.

O relatório que é do Instituto Médico Legal (IML) do município de Cacoal, assinado por Gizeli Silva Gimenez, contradiz a informação veiculada pelas autoridades que coordenam o presídio. O documento confirma que ele deu entrada no hospital em Cacoal no dia 12 de julho, com abcesso submandibular (de acordo com o dicionário Priberan, abcesso é acumulação localizada de pus num tecido em consequência de um processo inflamatório) possivelmente oriundo de trauma, o que evoluiu para desconforto respiratório, e parada cardiorrespiratória que resultou na sua morte.

Ainda de acordo com a documentação, a parada respiratória aconteceu no dia 13 de julho, às 23:30h. Os procedimentos necessários foram realizados, inclusive o uso de medicação, porém, Cleyton morreu na madrugada do dia 14, às 3:45h.

A equipe de reportagem do Extra de Rondônia entrou em contato com a família, e por telefone, um dos parentes confirmou que o caso será encaminhado à justiça. “O que fizeram com ele foi uma maldade. O garoto foi levado para Cacoal sem a família saber, e morreu sozinho. Acreditamos que ele fora torturado, pois tudo indica isso”, comentou o familiar identificado apenas como Ailton.

O homem que conversou com os jornalistas desta página eletrônica não quis dar mais detalhes acerca do assunto, até porque estava notoriamente abalado com o acontecimento. Ele contou que o sepultamento aconteceu na manhã desta sexta. O Extra de Rondônia deixa espaço aberto à direção do Centro de Ressocialização Cone-sul caso queira rebater o assunto.

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