Sem estrutura, UPA coloca pacientes e trabalhadores em risco
Foto: Divulgação
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Construído para garantir um atendimento médico rápido para a comunidade a UPA da região Leste de Porto Velho está em situação de calamidade, oferecendo risco iminente à saúde de pacientes e profissionais que trabalham no local.
Um dos principais problemas na unidade é a sala de coleta do laboratório, um setor que deveria ter precaução dobrada com limpeza e estrutura, porém chama a atenção pelo mal cheiro oriundo da precariedade.
Outra reivindicação apresentada pelo presidente da ASSEMP (Associação dos Servidores Públicos da Saúde do Município de Porto Velho), Cleveland Heron “Clive”, é a sala de Raio-X, que há semanas não funciona, fazendo com que pacientes tenham que realizar o exame em locais mais distantes.
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Segundo “Cliver”, uma pequena reforma em caráter emergencial foi prometida pelas autoridades responsáveis, porém a comunidade vem aguardando há bastante tempo o cumprimento dessa promessa. Ainda de acordo com o denunciante, não é só essa unidade que está em péssimas condições, outras UPA’s e postos dentro da capital estão do mesmo jeito ou até pior. No distrito de Calama, região do baixo Madeira a população está abandonada pela saúde pública.
A falta de estrutura das UPA’s na capital acaba levando à superlotação do Pronto Socorro João Paulo II e causando transtornos à quem precisa de atendimento rápido. Indignados, os moradores da zona Leste pedem que o Conselho Municipal de Saúde interfira junto a SEMUSA, para cobrar com urgência as providências necessárias que o caso requer. “Precisamos que o Ministério Público, a promotoria de saúde interceda por esse problema e busque uma solução , pois a população não pode ficar à mercê dessa falta de comprometimento”. Disse Cliver.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!