Missão de Marechal Rondon é lembrada no Dia Nacional das Comunicações

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Foto: Divulgação

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Às 7h, no Quartel-General da 17ª Brigada de Infantaria de Selva (17ª BIS), a tropa do 17º Pelotão de Comunicações de Selva perfilou em frente ao busto do marechal e a estação terrestre Fly-away, conhecida por ETT-FA, um meio de comunicação por satélite.Formatura da tropa e visita ao Memorial Rondon, em Santo Antônio do Rio Madeira [hoje bairro da Capital de Rondônia], marcaram nesta quinta-feira (5) o Dia Nacional das Comunicações, em Porto Velho.O Exército lembrou também o 151º aniversário de nascimento de Cândido Mariano da Silva Rondon, em Mimoso, Mato Grosso.A estação ETT-FAE é um terminal de velocidade média tático integrada que pode ser transportado por avião, helicóptero, jipes ou caminhonetes. Dois operadores são suficientes para instalá-lo, em menos de 20 minutos.

Montada no chão, a estação permite estabelecer enlaces locais no cenário de operações. Para determinadas missões, ela seria capaz de estabelecer enlaces com a Estação Central (Hub) com uma cobertura global.O ato contou com a presença do comandante, general de brigada Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, e do chefe do Estado Maior dessa unidade, coronel Marcelo Gonçalves.

“A arma de comunicação é essencial para tropas militares, porque é a Arma do Comando, aquela que permite o comando das tropas. E o seu patrono, o marechal Rondon, é exemplo de brasileiro, nosso herói da Pátria”, disse o comandante Costa Neves. “Salve Rondon! Com seu exemplo, ele norteia o procedimento das comunicações”, proclamou o general.A partir das 10h, militares do efetivo de comunicações foram até o memorial, no qual revisitaram painéis e documentos que narram feitos do marechal Rondon no desbravamento, instalação de linhas telegráficas, e na pacificação de povos indígenas entre Mato Grosso e Rondônia, na Amazônia Ocidental Brasileira.“Na história das guerras, a necessidade de ligar-se, transmitir, receber ordens e informações com oportunidade foi um grande desafio aos governantes e chefes militares”, lembrou o comandante do 17º PELCOM, capitão José Carlos Alves Barbosa, durante a solenidade no QG da 17ª BIS.

“Hoje, nós, comunicantes, discípulos de Rondon na era digital, prestamos a justa homenagem ao seu insigne patrono, explorando, instalando e mantendo as ligações, na Brigada Príncipe da Beira, fazendo com que nunca esqueçamos o seu nobre lema, sempre servir!”, disse.“O mensageiro, mais antigo meio de comunicações, foi imortalizado pelo grego Fidípides, em 490 A.C., durante a batalha de Maratona, entre os gregos e os persas, onde teria retornado, sempre correndo a Atenas para avisar do êxito na batalha. Devido ao seu gigantesco esforço, Atenas teve tempo de se organizar, fechar a cidade e passar ilesa ao ataque persa”, descreveu o capitão Alves Barbosa.“Napoleão Bonaparte instituiu o serviço de mensageiros, chefiado por um major general, cuja eficiência contribuiu para que o comandante francês manobrasse suas forças com maestria e conquistasse vitórias históricas”, explicou.

CONTROLE DE TROPAS

O comandante do 17º PELCOM lembrou ainda que a criação do telégrafo, por Samuel Morse em 1840, e o seu primeiro uso na Guerra da Crimeia, foi a primeira investida em guerras e permitiu a rápida transmissão de ordens e ampliando a mobilidade estratégica dos exércitos.Alinhou outros acontecimentos: “Duque de Caxias ordenou a construção de 60 quilômetros de linhas telegráficas entre seu QG em Tuiuti e a vanguarda brasileira em Passo da Pátria. Pela primeira vez no Brasil o telégrafo seria empregado em uma ação militar, na Guerra da Tríplice Aliança”.

“Em 1876, a invenção do telefone por Alexander Graham Bell, ao mesmo tempo que fascina milhões de pessoas, permite que, de 1914 a 1918, durante a 1ª Guerra Mundial caracterizada pelo combate de trincheiras, o telefone foi amplamente empregado, na  esperança de que os comandantes dos diversos níveis, pudessem ter um maior controle de suas tropas. Entretanto, Marconi, em 1896, desenvolveu a tecnologia que revolucionou de forma marcante, o futuro das comunicações, a transmissão rádio”.“No Brasil, cresce de importância o domínio do espectro eletromagnético e, em 1921, foram criados o serviço telegráfico do Exército e o Centro de Instruções de Transmissões, embrião da atual Escola de Comunicações”.

“Já na Segunda Guerra Mundial, a participação do Brasil na guerra, por meio da 1a Cia de Transmissões, da Força Expedicionária Brasileira, projetou as comunicações como elemento imprescindível ao combate”.“Contribuindo para o avanço das Comunicações, em 1907, paralelamente à construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, o Marechal Rondon construiu as linhas telegráficas ligando Cuiabá a Santo Antônio do Madeira”.“Em meio às dificuldades e as características do terreno, o Mal Rondon e seus homens, por muitas vezes castigados pela fome e sugados pela malária, conseguiram desbravar o atual Estado de Rondônia e ter o contato cordial com os índios, os habitantes até então. O seu lema morrer se preciso for, matar nunca foi imortalizado e em reconhecimento a seu caráter humanista, foi indicado em 1957 por 15 países ao Prêmio Nobel da Paz”.

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