Empresários buscam alternativas para escoar produtos pelo porto público da capital
Foto: Divulgação
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Gerenciar a floresta de forma consciente e economicamente viável, obtendo o desenvolvimento sustentável, garantindo a preservação do meio ambiente é a preocupação de um grupo de empresários que atua com a exportação de madeiras de reflorestamento, que atendam à determinadas certificações e exigências internacionais.
Orientados pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), um grupo de empresários participou de uma reunião no Porto Público em Porto Velho nesta quinta-feira, 14, para conhecer a estrutura portuária disponível e a tramitação para iniciar o escoamento da produção pela Capital.
Dário Lopes, empresário e proprietário da BDX Florestas, envia cerca de 100 containers/mês de madeira de manejo florestal para países como Vietnã, Índia, Cingapura e Paquistão explicou as dificuldades encontradas por empresários do setor: “Trabalho com um produto versátil, que serve tanto para construção civil quanto para produção de móveis finos e nossa dificuldade está na fase de escoar o produto que hoje é feito pelo porto de Paranaguá (PR) e eleva o custo final, além do tempo do transporte terrestre até aquele Estado. Precisamos de apoio para distribuir de forma ágil, para triplicar a quantidade de container despachado”, defendeu Dário.
Enxergando o potencial madeireiro e de outros produtos como açaí, castanha, óleos e essências produzidas em Rondônia, o empresário Diego Lima da Tropical Timber atende outros mercados como Estados Unidos, Europa, Caribe e Japão, falou da procura internacional. “Atendo países que buscam produtos que sejam certificados com o selo FSC (Forest Stewardship Council), que é um diferencial no mercado que segue uma gestão ecologicamente adequada. A instalação da empresa em Rondônia cria empregos, gera renda e promove o desenvolvimento da economia. Escoar essa produção pela hidrovia do rio Madeira é a opção mais viável”, apontou Diego.
Defendendo a bandeira do desenvolvimento sustentável, o diretor presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH), Leudo Buriti, descreveu a estrutura disponível do Porto Público e reforçou itens importantes. “O Porto dispõe de galpão alfandegado que facilita todo o trâmite aduaneiro do produto que será exportado ou importado, evitando atrasos na diligência, dispõe ainda de pátios asfaltados, armazém de carga geral, cinco áreas disponíveis para arrendamento e se houver a necessidade de cedermos espaço para atuação do IBAMA dentro do Porto, iremos providenciar, ou seja, o que for preciso fazer para estimularmos esse setor, será feito”, pontuou Leudo.
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