Descaso com o dinheiro público e com o patrimônio publico
Foto: Divulgação
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Diz-se que “em terra de cego, quem tem um olho é Rei”, mas por aqui a realeza tem fechado os olhos para os recursos públicos e para o patrimônio Público. Se não, vejamos: Recentemente a Superintendente da SUGESP/RO, Isis Queiroz – responsável pela administração do complexo Rio Madeira, removeu, ao seu gosto monocrático, as duas esculturas que estavam nos Jardins do Palácio Rio Madeira como se seu cargo fosse eterno, numa verdadeira inversão de valores, não gostou do local retira, não gostou da cor pinta de outra cor - não é o cargo que é eterno senhora superintendente, é a arte.
Estas esculturas que foram escorraçadas pela então superintendente, são duas belas obras de arte no estilo moderno de médio porte que compunham o paisagismo do Centro Administrativo do Governo, sendo que estas estavam fixadas naquele local há mais de três anos e que eram muito fotografadas por turistas e visitantes daquele espaço. Estas esculturas são assinadas pelo renomado Artista Plástico rondoniense Júlio Carvalho, muito conhecido no meio artístico por ser produtor de grandes esculturas e painéis já de domínio público – destacamos algumas de sua autoria como os Painéis do Tem de Tudo e o da Casa de Cultura Ivan Marrocos, as esculturas da Av. Jorge Teixeira, O Índio na BR 364 e o Conjunto de esculturas da frente do Teatro Palácio das Artes.
Pois bem, mesmo sem conhecer o valor financeiro e artístico das obras escorraçadas, que é o que tudo indica, a superintendente removeu estas para um lugar ermo e insalubre, suprimindo ainda o seu suporte de proteção. Verificamos que as esculturas se encontram em estado de deterioração sendo corroídas pela ferrugem e o que tudo indica vão se perder pelas intempéries, contudo, ainda está em tempo da Superintendente da SUGESP corrigir o seu mal feito recuperando-as, pois, como apontamos, estas esculturas são importantes obras de artes para a comunidade - afinal, os recursos podem ser públicos, mas é dinheiro retirado do trabalhador/contribuinte e merece ser bem administrado pelo gestor.
Se não, apelamos para o Governador, que é o comandante em chefe e apreciador da arte, que determine a superintendente a devida restauração/reparo e em última instancia o Ministério Público, órgão competente e responsável em fiscalizar a aplicação dos recursos públicos, salvaguardar e zelar pelo nosso patrimônio público.
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