Justiça autoriza e PF abre primeiro inquérito contra prefeito

Justiça autoriza e PF abre primeiro inquérito contra prefeito

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Foto: Divulgação

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Investigações colocam pressão sobre membros de CPI

Poupado pelas investigações da Polícia Federal (que já duram seis meses) até agora, graças à prerrogativa de foro que a lei lhe confere, o prefeito de VIlhena, Zé Rover (PP), acaba de perder o privilégio. Entre hoje e amanhã, a PF abre inquérito para investigá-lo num caso aparente de desvio de finalidade de verbas públicas.

O FOLHA DOSUL ON LINE apurou que a autorização para investigar Rover foi concedida no dia 23 de outubro, pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, de Brasília, a pedido da Procuradoria Regional da República, também da capital federal. O MPF atendeu solicitação da Delegacia de PF em Vilhena, que considera ser indispensável a oitiva do prefeito.

O caso que motivou a primeira investigação da Operação Stigma contra o líder vilhenense é o desvio de finalidade dos recursos da União, repassados através de convênio para a construção do Hospital e Maternidade Infantil.

É a mesma suspeita que resultou na abertura de uma CPI contra o prefeito na Câmara, após entrega do documentos pela PF mostrando irregularidades na obra. Embora o Parlamento em geral faça um julgamento político, a ação da Federal apurando a mesma acusação coloca pressão sobre os vereadores. “Já imaginou se eles ignoram o caso e a justiça, depois, condena o prefeito?”, cutuca um policial, que acompanha ambas as investigações.

A Polícia Federal pode representar uma grande dor de cabeça para Rover, pois não deve considerar o argumento de que o dinheiro desviado do convênio acabou sendo devolvido depois, como ele alegou na Câmara e no TCE, que aprovou suas contas e ignorou a operação agora investigada.  “Essa alegação não tem a menor importância. O crime de responsabilidade já está configurado”, argumenta a fonte.

Como o delegado Flori Cordeiro, que comandava as ações da Stigma, já foi transferido de Vilhena para Porto Velho, o caso envolvendo o prefeito foi distribuído para um substituto. E o também jovem delegado federal Bruno Zani deve enviar ofício ao mandatário local nos próximos dias, convocando-a a depor. Não há qualquer sinal de que venha a ser pedida a prisão ao alcaide, a não ser que ele se negue a prestar os esclarecimentos.

Embora passe agora à condição de investigado, Rover ainda mantém a prerrogativa, garantida pelo CPP, de definir a data, o horário e o local em que será ouvido. Ele terá que explicar o único documento que lhe compromete, já que leva sua assinatura: o desvio de finalidade das verbas do convênio da União com a Secretaria Municipal de Saúde.

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