Os professores e técnicos do campi da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) em Cacoal, continuam a paralisação da instituição por tempo indeterminado. Segundo os grevistas, as instituições vem enfrentando problemas como a falta de professores, falta de laboratórios, salas de aula, refeitórios, bebedouros e até papel higiênico.
A greve tem como objetivo a manutenção da Universidade Publica, a paridade salarial de ativos e aposentados, a retirada de projetos do congresso nacional que ferem os direitos dos servidores. A aprovação imediata dos projetos de interesse dos servidores e da isonomia salarial e de todos os benefícios entre os poderes.
Os servidores ainda lutam por outros beneficios, como a incorporação de todas as gratificações produtivistas, pelo fim da terceirização que retira direito dos trabalhadores, e combate a toda forma de privatização; pela aprovação da PEC 555 que extingue a cobrança previdenciária dos aposentados e do PL 4434 que recompõe as perdas salariais.
Segundo os servidores, há também a necessidade de ser estabelecida uma politica salarial permanente, com correção das distorções e reposição das perdas inflacionarias e, na atualidade, eles lutam pelo índice linear de 27,3%.
“Com os cortes orçamentários na área da Educação na ordem de R$ 11,7 bilhões sofrem, na
prática, com a redução de bolsas, paralisação de obras, cortes na pós-graduação, demissão de trabalhadores terceirizados, paralisação de programas e suspensão de novos projetos” afirmam os servidores.
A greve que é nacional começou dia 18 de maio desse ano e já são mais de 34 faculdades espalhadas pelo Brasil onde professores e técnicos aderiram a paralisação em apoio a greve. As negociações estão sendo feitas, mas até agora nada foi resolvido.