Segunda fase do Método Canguru quer fortalecer cuidados com pré-natal

Segunda fase do Método Canguru quer fortalecer cuidados com pré-natal

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Foto: Divulgação

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 Pelo menos 50% dos partos de alta complexidade, num total de 3500 por ano, realizados no centro obstétrico do Hospital de Base Ary

Pinheiro(HB) referência em Rondônia no atendimento de alta complexidade -, poderiam ser evitados caso as parturientes tivessem um pré-natal rigoroso.

De acordo com dados do setor de estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), a maioria das grávidas chega à unidade de Saúde com infecção urinária, diabetes, hipertensão arterial, doenças que poderiam ser tratadas ainda no início da gestação, na entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), na atenção primária da rede municipal, em todo Estado.

A afirmação foi feita pelo secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, nesta segunda-feira (3), durante solenidade de abertura do curso de aperfeiçoamento do pessoal técnico do centro obstétrico do HB ao Método Canguru, certificado recentemente pelo Ministério da Saúde (MS).

O curso é realizado pela Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, em parceria com a Sesau, por intermédio da Gerência de Programas Estratégicos de Saúde (GPES). A meta é dar continuidade ao fortalecimento do Método Canguru, reafirmar a parceria já estabelecida com o MS e, ao mesmo tempo, apresentar uma nova e importante etapa deste trabalho, oferecendo um curso referente ao método canguru e a atenção básica: cuidado partilhado, afirma o secretário.

O curso, que é ministrado por três técnicas do Ministério da Saúde, tem por objetivo formar tutores que irão capacitar os demais profissionais de Saúde da atenção básica para construir uma linha de cuidados para criança egressa das unidades neonatais, articulando o cuidado recebido no hospital/UTI/NEO com a Unidade Básica de Saúde (UBS) em seus municípios de referencia. Assim, fecha o ciclo em torno do bebê.

 

PESQUISA

Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde (MS) apontam que mais de 32% da população de Rondônia, num 388,3 mil pessoas possuem pelo menos uma doença crônica não transmissível (DCNT).

O levantamento, realizado em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que essas enfermidades atingem principalmente o sexo feminino (37,4%) são 226,8 mil mulheres e 161,4 mil homens (27,7%) portadores de enfermidades crônicas. No Brasil, o índice atinge cerca de 40% da população, o equivalente a 57,4 milhões de pessoas.

Williames Pimentel chamou atenção para os números e destacou que quase todas as doenças estão dentro do campo de atuação dos agentes comunitários de Saúde. Isso, segundo ele, comprova que o investimento do governo na atenção básica vai refletir, diretamente, na diminuição do inchaço de pacientes na média e alta complexidade em todo o Estado, no fortalecimento da porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), diminuição do índice de mortalidade infantil e materna, e na humanização do atendimento.

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