O enfermeiro vilhenense Caio Mendes, que admitiu ter feito um exame de raio-X num animal, usando equipamento do hospital público Pedro Granjeiro, na cidade de Colorado do Oeste declarou ao site Folha do Sul On Line nesta sexta-feira, 12, que estava na uni
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O enfermeiro vilhenense Caio Mendes, que admitiu ter feito um exame de raio-X num animal, usando equipamento do hospital público Pedro Granjeiro, na cidade de Colorado do Oeste declarou ao site Folha do Sul On Line nesta sexta-feira, 12, que estava na unidade quando o dono do animal (que na verdade é um potro e não uma mula, como vários veículos, incluindo este site, publicaram) chegou ao estabelecimento e pediu uma quantia de gesso para imobilizar sua pata, que estaria fraturada.
Mendes explicou que ele deveria fazer o raio-X para verificar detalhes do ferimento, sob pena de submeter o bicho a insuportável sofrimento. Mas avisou: só poderia realizar o exame mediante ordem superior. O homem teria saído e retornado, minutos mais tarde, alegando que estava “tudo certo”.
Na pressa de ajudar o potro, Caio teria pegado um raio-x móvel, praticamente sem uso no hospital, onde não tem sido feita cirurgias, e levado até onde o cavalinho estava, na carroceria de uma picape. A unidade tem outro aparelho fixo, que é mais utilizado que empregado no “atendimento equino”.
Após ver as imagens e verificar qual era o osso fraturado, o enfermeiro acompanhou o veterinário que cuidava do caso até o Parque de Exposições de Colorado. Ali, o potrinho foi sedado, suspenso e teve a pata engessada.
O profissional de saúde garante que só fez isso para evitar que o animal fosse sacrificado. E garante: nenhum atendimento deixou de realizado no hospital por causa do seu gesto de compaixão pelo bicho. “A única coisa que gastamos foram dois filmes e meia caixa de gesso”.
O enfermeiro disse que, embora o cavalo fosse de raça, não é esse o detalhe que o moveu a ajudar. “Mesmo que fosse um pangaré, desses que puxam carroça, eu teria feito a mesma coisa. Não me arrependo. Melhor que matar o bichinho”.
CORUJA ENGESSADA
Anos atrás, o mesmo Caio, que hoje atua na recuperação de dependentes numa entidade que dá assistência a usuários de drogas em Vilhena, adotou procedimento igual em caso semelhante. Ele estava no Hospital Regional, onde trabalhava na época, quando um advogado chegou com uma coruja ferida. A ave estava com a asa fraturada e o enfermeiro engessou o animal, que também sobreviveu.
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!