Acusada de agredir prefeito diz que agiu em defesa própria
Foto: Divulgação
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Na tarde desta última sexta-feira, 22, F. N. L. entrou em contato por telefone com a reportagem do Extra de Rondônia e contou os motivos de ter agredido a secretária municipal de
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Ela não nega os incidentes, mas justifica seus atos em virtude de “descaso” com que tem sido tratada pelas autoridades, além de assédio moral e agressão física. Ela relatou que enfrenta sérios problemas de ordem emocional e precisa de medicação de uso contínuo.
Ao longo do telefonema, ela leu suposto relatório médico expedido por psiquiatra de Cacoal, com o qual vem fazendo tratamento, cujo teor alerta que "F. está com problemas graves e sem medicação há cinco meses, o que pode piorar seu estado de saúde”.
Segundo ela, o documento foi anexado o pedido que encaminhou à Justiça após a demora para o fornecimento dos produtos que necessita, e mesmo ganhando a causa a prefeitura não cumpriu a determinação.
Na quarta-feira, ela conta que voltou ao paço municipal pedir os remédios para Norma, e teria sido agredida e insultada na ocasião. “Ela machucou meu braço e começou a gritar que eu era louca e outras coisas. Eu apenas me defendi”, disse.
Nesta quinta-feira, 21, F. voltou à prefeitura, mas Norma não estava. Quando avistou Palhari teria ido conversar com ele, e, segundo sua versão, foi de novo insultada aos gritos. “Foi aí que eu joguei a água que estava no copo em minhas mãos no rosto dele”, assume.
A mulher que estava com ela na ocasião também teria problemas de ordem mental, e
está passando mal na tarde de hoje, sendo atendida num posto de saúde da cidade. Francieli chegou a ser encaminhada a Vilhena após o incidente com o prefeito, mas disse que após algumas horas em observação foi liberada.
Ela disse que nesta sexta-feira a prefeitura cumpriu parte da determinação judicial, mandando um dos medicamentos. “Ainda faltam mais dois”, garantiu.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!