A equipe do portal Vilhena Notícias visitou nesta quarta-feira (11) a Escola Estadual de Ensino Fundamental Machado de Assis para apurar denúncias de falta de merenda, realizadas por pais de alunos.
Foto: Divulgação
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A equipe do portal Vilhena Notícias visitou nesta quarta-feira (11) a Escola Estadual de Ensino Fundamental Machado de Assis para apurar denúncias de falta de merenda, realizadas por pais de alunos.
Em conversa com o diretor da instituição de ensino, ficou claro o problema que, direção, alunos e funcionários estão enfrentando. A denúncia dava conta que os alunos estavam há cerca de uma semana sem a merenda escolar, fato confirmado pelo diretor Paulo Freitas, que assumiu o posto no dia 16 de janeiro do presente ano e afirma que as dificuldades encontradas pela instituição escolar são bem maiores que só a falta de comida.
Segundo ele, a falência burocrática do sistema estadual de ensino é visível e além da falta de merenda o local está incomunicável, já que o telefone foi cortado há dois meses por falta de pagamento. Freitas explicou que todos os problemas enfrentados pela a escola Machado de Assis, são frutos da má administração da gestão diretora que entregou o cargo a ele com contas atrasadas.
De acordo com o diretor o problema começou em outubro, quando terminou o biênio do último diretor e uma nova diretoria foi posta em votação. “A partir do momento em que se fechou o ciclo, cheques pararam de ser assinados e com isso atrasou todas as contas da escola. Quando eu assumi, no dia 16 de janeiro, peguei uma escola com uma falência burocrática incrível. Estamos ainda administrando o passado”, declarou. O erro mais grave aconteceu quando um cheque sem fundo chegou a ser assinado e “bagunçou” de vez o trâmite de repasse para a merenda da escola.
Paulo afirma que na próxima semana uma licitação será votada e uma nova demanda de alimentos deve chegar à escola.
Outra dificuldade encontrada pela administração da escola é em relação a quantidade de alunos. Segundo Freitas, no ano passado, estavam matriculados 74 alunos, porém com o redirecionamento estadual do programa “Educação de Jovens e Adultos” (EJA), esse número deu um salto e agora a escola têm em seu domínio 280 alunos. “A licitação alimentar será destinada para os 74 alunos, outro trâmite terá que ser feito para que consigamos aumentar esse valor”, lamentou.
Em uma conversa extraoficial com um funcionário da escola, ele afirmou que na semana que vem, caso a problemática não tenha sido resolvida, eles farão uma espécie de “vaquinha” para comprar alimentos e servirem para as crianças. Nós somos adultos e entendemos a situação, já as crianças não podem ficar todo esse tempo sem alimento. “Esperamos que as autoridades olhem com mais carinho para a nossa escola”, lamentou o funcionário.
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