O corpo do contador foi levado para Curitiba (PR) onde será enterrado. O cadáver estava em estágio avançado de decomposição, o que leva a crer que Dagoberto fora assassinado no mesmo dia em que sumiu. Os tiros que o mataram foram desferidos na região do p
Foto: Divulgação
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O Delegado Regional da Polícia Civil, Fábio Campos, revelou detalhes da investigação policial conduzida no caso da morte do contador Dagoberto Moreira, de 42 anos, cujo corpo foi encontrado neste final de semana com quatro tiros, a cerca de 22 quilômetros do perímetro urbano do município de Vilhena. A polícia acredita que Dagoberto tenha sido assassinado em outro local e o cadáver acabou sendo descartado na região onde fora encontrado.
A caminhonete do contador, uma Toyota, modelo Hilux, que está detida na Delegacia de Polícia Civil do município de Colorado do Oeste, será periciada para saber se há registros de sangue no estofamento. O delegado de polícia deixou a entender que há várias linhas de investigação sobre o caso, e limitou-se a dizer que a polícia tem informações consistentes sobre ele, mas não pode divulgar para não atrapalhar a elucidação do crime.
Os investigadores estão refazendo todo o itinerário percorrido por Dagoberto no dia em que desapareceu, na segunda-feira, 19, para conseguir saber o horário exato que ele realmente sumiu. Pessoas que conversaram com ele, tanto pessoalmente quanto por telefone, também serão ouvidas para contribuir com o caso. Outra hipótese concreta nos trabalhos é a de que ele fora vítima de uma emboscada, tendo em vista o fato de não andava sozinho desde novembro do ano passado, quando dois homens entraram em sua casa pra tentar mata-lo; o contador não tinha paradeiro certo desde então, e mudava-se frequentemente, além de estar andando armado todo o tempo.
Dagoberto Moreira disse à polícia em seu depoimento, à época em que invadiram sua residência, que a pistolagem fora motivada por conta de um conflito de terras em que estava envolvido. Entretanto ele mesmo era investigado pela polícia por uma série de crimes, dentre os quais receptação, estelionato e homicídio.
Outro fator que chama a atenção no caso está justamente ligado ao seu depoimento. Dagoberto teria uma audiência na semana em que desapareceu, entretanto o encontro havia sido adiado. A polícia não sabe, ainda, se ele fora executado por conta do que poderia falar nesta audiência.
A possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte) sequer está sendo cogitada, uma vez que na carteira da vítima havia grande quantidade de dinheiro. “O celular e o laptop dele realmente sumiram. Através destes aparelhos conseguiríamos descobrir muita coisa, principalmente as últimas conversas que ele teve por telefone. Quem o matou percebeu isso e acabou sumindo com os equipamentos”, relatou o delegado de polícia.
O corpo do contador foi levado para Curitiba (PR) onde será enterrado. O cadáver estava em estágio avançado de decomposição, o que leva a crer que Dagoberto fora assassinado no mesmo dia em que sumiu. Os tiros que o mataram foram desferidos na região do pescoço e cabeça.
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