SINDSBOR pede agilidade em processo de violação de direitos humanos

De acordo com as informações do TRF, o processo já está em fase final para ser encaminhado ao estado de origem onde a ação foi impetrada, na Comarca da Justiça Federal de Porto Velho.

Da Redação

09 de Dezembro de 2014 às 14:34

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SINDSBOR pede agilidade em processo de violação de direitos humanos

Foto: Divulgação

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Um grupo de representantes do sindicato dos Soldados da Borracha – SINDSBOR, viajou até a capital brasileira para buscar informações junto ao Desembargador do Tribunal Regional Federal, Souza Prudente, sobre o processo de n° AP 0000073-74.2010.4.01.4100 (2010.41.00.000084-5)/RO, que trata sobre violação do código internacional dos direitos humanos do estado Brasileiro contra os soldados da borracha que desempenharam seus trabalhos na Amazônia durante a segunda guerra mundial.

O processo também aborda uma denuncia de trabalho escravo ocorrida no período do então presidente Getúlio Vargas, época em que muitos soldados da borracha perderam tudo que possuíam inclusive suas famílias que foram deixadas para trás.

Na reunião, o vice-presidente do SINDSBOR, Carioca, em companhia do advogado da entidade, Antônio Augusto Souza Dias, cobrou agilidade no andamento da questão.

“De janeiro a outubro desse ano já faleceram 401 soldados da borracha, por esse motivo viemos até Brasília, para cobrar uma postura mais incisiva do Tribunal Regional Federal em relação à esses casos, pois não podemos esperar que todos eles morram sem ter ao menos recebido aquilo que lhe é de direito”, disse Carioca.

De acordo com as informações do TRF, o processo já está em fase final para ser encaminhado ao estado de origem onde a ação foi impetrada, na Comarca da Justiça Federal de Porto Velho.

“Esperamos que não tenhamos que passar mais um ano e que morram mais outros quatrocentos soldados esperando seus direitos. Em todo país temos apenas cinco mil e quinhentos homens vivos, isso de cinquenta e cinco mil homens que chegaram à Amazônia em 1942 para defender o nosso território”, finalizou Carioca.

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