“A base aliada do governo Dilma é irredutível a PEC 61 aqui em Brasília, isto significa que a história de um povo da Amazônia brasileira que colaborou com o seu país na II Guerra Mundial não valeu de nada”, este foi o desabafou do vice-presidente do SINDSBOR (Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros do Estado de Rondônia), George Telles de Menezes, após a base aliada da Presidenta Dilma Rousseff (PT) no senado federal protelar mais uma vez a votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 61.
O Ex-soldado da Borracha Belizário da Costa que está em companhia do vice-presidente do SINDSBOR, em Brasília (DF) se irritou com a indomável base do governo Dilma Rousseff no senado e na câmara, pois a estratégia dos políticos da presidenta é dar o direito de uma pensão mensal vitalícia de R$ 1.500,00, porém, os senadores Aníbal Diniz (PT/AC) e Petecão (PSD/AC) vêm lutando para que a PEC 61, seja analisada no valor fixo equivalente ao nível da carreira militar do Primeiro-Sargento das Forças Armada, que é a segunda mais elevada graduação das Praças, como salário de R$ 3.789,00.
Em entrevista a uma emissora da região Norte do País em Brasília (DF), o vice-presidente do SINDSBOR, George Telles de Menezes, disse que esta é a opção desejada pela classe e agradece pela luta dos senadores acreanos que ainda estão resistindo pelo objetivo do reconhecimento dos Dragões da Amazônia, que há mais de meio século vem sofrendo na perigosa e inóspita selva Amazônia do Brasil.
Por telefone, Telles de Menezes, disse a equipe da Agência Digital saibaqui.com, na manhã desta quinta-feira (27), que a Presidenta Dilma Rousseff, deve intervir nesta situação, que envolveu o Brasil e os Estados Unidos na época, pois a missão dos Soldados da Borracha em 1943 que era produzir látex para abastecer os países aliados na II Guerra Mundial na Alemanha e foi exercida pelos Dragões da Amazônia, porém, na atualidade, o Brasil ainda não reconhece os bravos soldados da borracha.
“Dilma vem gastando bilhões em estádios de futebol para a Copa e o que custa ela reconhecer e beneficiar uma minoria que serviu o país nas condições mais desumanas na época”. O vice-presidente do SINDSBOR ressaltou que o sindicato irá continuar contrastando para que a PEC 61 seja aprovada no senado, na câmara e onde for preciso, pois muitos homens estão em final de vida. “Portanto, é por questão de justiça que ainda iremos continuar esta batalha”, finalizou George Telles de Menezes.