Joana D’arc I terá viveiro com mais de 130 mil mudas
Foto: Divulgação
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Projetado e desenvolvido pela Organização Raiz Nativa e realizado em parceria com o BNDES, Fundação Banco do Brasil, Fundo Amazônia e ASPROELI, o trabalho de plantio de cento e trinta e três mil mudas no Assentamento Joana D’Arc I já começa a trazer resultados para a comunidade.
Distribuídas entre nativas e frutíferas, as mudas serão utilizadas no trabalho de reflorestamento da região, elas também servirão como fortalecimento da renda mensal dos assentados na área compreendida após a margem esquerda do Rio Madeira em Porto Velho.
Outro ponto de extrema relevância é a utilização das mudas no trabalho de recuperação de Áreas de Preservação Permanente, além de serem fixadas junto às matas ciliares, evitando erosão de áreas e margens de braços de rio que se estendem por toda a região.
“Desde o inicio da execução do projeto tivemos a devida precaução de levar à comunidade beneficiada o conhecimento sobre a importância da conscientização ambiental, o que faz com que os assentados desempenhem suas funções com mais vontade, por saberem que tudo que está sendo construído pertencem a eles”, falou Elizabete Rodrigues, presidente da Organização Raiz Nativa.
Para o sucesso da execução de um projeto dessa importância, a equipe técnica da Raiz Nativa em conjunto com comunidade local, está montando toda a estrutura necessária para que a produção das mudas seja feita de forma efetiva.
“A comunidade do Joana D’Arc I terá em suas mãos um viveiro completo, com todos os equipamentos necessários para que o projeto continue e crescer. O mais importante é poder deixar para a comunidade além do conhecimento, toda estrutura necessária para o cultivo dessas mudas”, afirmou Elias Correa, Conselheiro Deliberativo da Raiz Nativa.
A opinião da comunidade sobre o projeto desenvolvido na região pode ser definida no relato do assentado Pedro Coelho, tradicional morador do Joana D’Arc I e presidente da ASPROELI (Associação dos Produtores e Produtoras Rurais entre Linhas).
“A nossa comunidade mudou de rotina, antes vivíamos sem perspectivas de crescimento, agora mudamos até nosso pensamento em relação ao meio ambiente, sabemos da nossa responsabilidade e do nosso papel dentro da nossa terra, isso graças ao trabalho da Raiz Nativa”, relatou Pedro Coelho.
O projeto da construção e manutenção do viveiro de mudas no Assentamento Joana D’Arc I integra uma série de trabalhos elaborados pela Organização Raiz Nativa dentro da região do Joana D’arc I, que abriga centenas de famílias rurais que durante décadas viveram em situação de abandono, e que hoje colhem os frutos dos sucedidos trabalhos em conjunto com a Raiz Nativa.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!