Paniagua disse ainda que as outras mortes tiveram como causa outras doenças, como pneumonia, doenças cardiovasculares, cardiopatia, aspiração ápscares, dentre outras enfermidades classificadas como graves na literatura médica
Foto: Divulgação
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O diretor do Hospital de Base Ary Pinheiro, Nilson Paniagua, afirmou quinta-feira (17) que apenas duas mortes registradas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica foram causadas por contaminação de uma bactéria multirresistente “Cepacias”.
Uma das crianças, internada na UTI no período da constatação da infecção hospitalar, chegou do Acre. A outra foi transferida de um hospital particular aqui de Rondônia para a ala de atendimento pediátrico.
Paniagua disse ainda que as outras mortes tiveram como causa outras doenças, como pneumonia, doenças cardiovasculares, cardiopatia, aspiração ápscares, dentre outras enfermidades classificadas como graves na literatura médica.
O diretor esclareceu também que o HB é equipado com UTI Neonatal, com capacidade para 23 leitos, com atendimento especializado a bebês de zero até 29 dias de vida. A unidade atende, por exemplo, crianças que nascem com algum tipo de infecção, baixo peso entre outras complicações.
É preciso esclarecer, de acordo com o diretor, que todas recebem igualmente tratamento médico e humanitário das equipes multidisciplinares, responsáveis por darem todo tipo de suporte até a estabilização do quadro. “Nossas equipes prestam todo o atendimento necessário, e em seguida os recém-nascidos são levados para o berçário com 43 leitos, onde ainda permanecem em cuidados médicos até que seja dada a alta", disse Paniagua.
O ambiente do Hospital de Base em Porto Velho, considerado o maior da região Norte, requer permanente controle dos índices de infecção que existem principalmente em grandes unidades hospitalares como o HB.
Outro fator apontado como de risco, é o da movimentação de pessoas pelos corredores por onde os 3.500 servidores transitam para atender os pacientes que ocupam os 550 leitos hospitalares. No hospital circulam cerca de 5 mil pessoas por dia, entre funcionários, pacientes e acompanhantes.
A antiga UTI Pediátrica, onde morreram as outras 12 crianças vítimas de outros tipos de doenças graves, está sendo transformada em dez leitos de retaguarda para dar suporte a outros pacientes.
Os pacientes da ala de pediatria, onde aconteceu a infecção pela bactéria “Cepracias” foram transferidos no início do mês de outubro para o hospital Infantil Cosme e Damião, que conta atualmente com toda estrutura necessária para o atendimento. Na UTI pediátrica são internadas crianças a partir dos 29 dias de nascimento até 14 anos.
O diretor geral explicou em seguida que o HB está passando por obras de reestruturação, ampliação para construção de cinco salas cirúrgica modernas e equipadas, que somadas às dez já em funcionamento contribuirão para um aumento de 50% do número de cirurgias, além outras ampliações e equipamentos de ponta, para melhor atender os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
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