MP repudia argumentos de juíza e critica Operação Apocalipse

Em coletiva na tarde desta sexta-feira o Ministério Público de Rondônia se manifestou sobre a Operação Apocalipse, da Polícia Civil. Os promotores e procuradores criticaram a forma como a operação está sendo conduzida, que foi taxada pelo procurador Ivo S

MP repudia argumentos de juíza e critica Operação Apocalipse

Foto: Divulgação

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Em coletiva na tarde desta sexta-feira o Ministério Público de Rondônia se manifestou sobre a Operação Apocalipse, da Polícia Civil. Os promotores e procuradores criticaram a forma como a operação está sendo conduzida, que foi taxada pelo procurador Ivo Scherer como “uma devassa na vida dos acusados para desmoralizar adversários políticos”. Scherer é o responsável pelo parecer em segundo grau em relação aos acusados, no caso os deputados e havia se manifestado, quando solicitado, contrário as buscas. O Ministério Público, segundo informou o Procurador Geral de Justiça, Héverton Aguiar não foi ouvido sobre os procedimentos, “toda essa operação está sendo feita entre a Polícia Civil e o Poder Judiciário, quando fomos consultados nos colocamos contrários a forma como estava sendo conduzida”.
A manifestação do Ministério Público ocorreu após a juíza convocada pela Corte em substituição á desembargadora Zelite Carneiro, Sandra Silvestre, ter concedido a prorrogação do afastamento dos deputados, fato ocorrido no fim da tarde de quinta-feira. Como justificativa para manter o presidente da Assembleia fora do cargo, a magistrada afirmou que “no dia da operação, às 6h58min, o investigado Hermínio Coelho telefonou para o Procurador-Geral de Justiça, o que comprova sua influência”. Para o MInistério Público, Sandra Silvestre “utilizou de forma inconsequente um verdadeiro ‘jogo de palavras’ envolvendo de forma maldosa o nome do Procurador-Geral de Justiça e do MInistério Público com o referido investigado, adotando, como premissa verdadeira, dois telefonemas absolutamente imprestáveis para demonstrar qualquer participação de tal autoridade no ilícito então investigado”.

Sobre a legalidade da operação, os procuradores afirmaram que vão aguardar que a Polícia Civil entregue uma cópia integral do inquérito para poder tomar conhecimento dos fatos e aí se pronunciar. O Ministério Público deu um prazo de 24 horas para que isso ocorra, mas verbalmente autorizou que a entrega seja feita na segunda-feira, de forma improrrogável, do contrário será determinada a busca e apreensão do inquérito.

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