“PODE PARAR” – ASSFAPOM ameaça greve na PM

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Foto: Divulgação

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Policiais militares do Estado de Rondônia estão indignados com o latente descaso e apatia demostrado pelo Governo estadual. Os militares rondonienses vem sofrendo uma série de perdas importantes causando prejuízos aos PM’s.
Segundo o presidente da ASSFAPOM (Associação dos Praças e Familiares da Polícia e Bombeiro Militar do Estado de Rondônia), Jesuíno Boabaid, a falta de comprometimento com a categoria chega a ser um ofensa a todos os policiais militares que trabalham diariamente arriscando suas vidas em defesa da sociedade.
“Foram pautas e propostas encaminhadas ao Governador do Estado, desde as ultimas movimentações da categoria somos sumariamente desprezados pelo senhor Confúcio Moura, enquanto isso, os policiais continuam sofrendo sem estruturas de trabalho e oportunidades de ganhos reais em seus salários. Ser PM em Rondônia hoje em dia é um grande sacrifício”, disse Jesuíno Boabaid.
Vorios itens das reivindicações propondo melhorias para os policiais militares de Rondônia não foram acatadas pelo governo do estado. Aliás, houve reais perdas aos policiais durante os últimos anos. Declaradas perseguições e represálias se tornaram comuns dentro dos quartéis do estado. Policiais teriam inclusive sido transferidos de seus quarteis por evidentes motivos políticos.
A gota d’agua veio com a questão envolvendo a lei de promoção dos soldados da PM/RO. O tempo para promoção de um praça a cabo seria de cinco, isso através de uma emenda realizada pela Assembleia Legislativa, e firmada em acordo com Governo Estadual, ASSFAPOM e a Secretaria de Segurança Pública.
Mas, acontece que ordens do Comandante Cel. Paulo de Cesar Figueiredo e do Subcomandante Cel. Tomazone, já teriam sido solicitadas ao governador para o veto da proposta. Fato que deixaria centenas de PM’s que aguardam ansiosos pelas suas promoções prejudicados.
“Caso essa emenda seja vetada, os policiais militares de Rondônia irão se manifestar contra essa afronta. Iremos sim paralisar as atividades nos quartéis de todo o estado, pois a categoria precisa ser respeitada pelo governo, que há vários anos vem tentando a todo o custo conter o ímpeto de justiça da classe”, disse Jesuíno Boabaid.
Uma grande manifestação está sendo articulada, policiais militares e familiares prejudicados com as negativas do governo irão exigir que a emenda não seja vetada, caso o contrário o estado poderá novamente ficar com a PM paralisada.
“A greve é o único recurso que podemos utilizar quando não existe dialogo com o governo. Estamos sendo deixado de lado, exposto a trabalhos sub-humanos, e não iremos aguentar o governo do estado ficar por seguidas vezes tentando prejudicara nossa categoria”, concluiu Jesuíno Boabaid.
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