FALTA DE PLANEJAMENTO DA CAERD - Porto Velho pode ficar sem água

Questionada por um dos jornalistas sobre outros planos ou providências que a Caerd poderá adotar no caso Débora desabafou. “Qual plano emergencial você quer além desse de pedir à população que economize água”.

FALTA DE PLANEJAMENTO DA CAERD - Porto Velho pode ficar sem água

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

Questionada por um dos jornalistas sobre outros planos ou providências que a Caerd poderá adotar no caso Débora desabafou. “Qual plano emergencial você quer além desse de pedir à população que economize água”.
A previsão caótica foi anunciada na tarde desta quarta-feira, 15, durante entrevista coletiva concedida pela diretora de operações da Caerd (Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia), Débora Reis. Segundo a executiva da empresa de abastecimento o problema foi gerado pela operação da Usina de Santo Antônio, que depositou sedimentos no leito do rio impossibilitando a captação de água.
Conforme foi declarado durante a conversa com os jornalistas, em 30 anos de atividade da Caerd, nunca houve um desabastecimento da Capital. Contudo, após o início dos trabalhos na Usina de Santo Antônio, já é a segunda vez que a empresa se vê obrigada a realizar manobras de racionamento. “Em 2008 foi realizada uma manobra, e houve um corte no abastecimento por 24 horas, que se estendeu até a Avenida Jorge Teixeira”, lembrou Débora Reis.
Ainda como foi descrito pela diretora da companhia de abastecimento do Estado, a intervenção planejada para esta nova crise deve atingir os moradores numa região que se estende Avenida Farqhuar até a Avenida Guaporé.
Débora afirmou ainda que parte da população já está com redução no abastecimento. Questionada sobre o motivo de não haver sido realizado um estudo prévio do impacto que a obra traria para a população a representante da Caerd alegou que essa responsabilidade era do consórcio Santo Antônio.
Atualmente a quantidade de sedimentos no leito do Rio Madeira tem impossibilitado a captação de água na Estação de Tratamento de Águas (ETA) da Caerd, “nossas bombas trabalham atoladas na lama e não dá para retirar água do barro”, argumentou Débora. “O prejuízo trazido à empresa pelos transtornos ainda não foi mensurado”, comentou Reis.
Débora Reis comunicou também que a Caerd, mesmo sabendo dos problemas que esse desabastecimento ocasionará à população de Porto Velho ainda não adotou nenhuma medida jurídica, mas que uma equipe do Ministério Público compareceu a Estação de Tratamento de Água, onde realizou vistoria. “Caso nosso jurídico seja acionado terá de entrar com medida junto ao Ministério Público Federal, para pedir providências a Agência Nacional de Águas”, justificou.
Questionada por um dos jornalistas sobre outros planos ou providências que a Caerd poderá adotar no caso Débora desabafou. “Qual plano emergencial você quer além desse de pedir à população que economize água”.
 
Direito ao esquecimento
Os comentários são responsabilidades de seus autores via perfil do Facebook. Não reflete necessariamente a opinião do Rondoniaovivo.com
Você acredita que o Código Penal e a Lei de Execução Penal devem ser endurecidos?
Quem tem sua preferência em uma possível candidatura para o Senado Federal?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS