Desenvolvimento sustentável do Baixo Madeira é discutido em RO

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Foto: Divulgação

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Pesquisa sobre o potencial desenvolvimento socioeconômico das comunidades do Baixo Madeira através de um extrativismo sustentável teve início na manhã desta quinta-feira (10) e termina nesta sexta (11), em Porto Velho (RO), com a realização do Seminário Fairtrade e Estratégias de Internacionalização de Produtos Florestais Não-Madeiráveis da Amazônia.
 O evento, que acontece no auditório do Sebrae, é uma realização do Instituto de Estudos e pesquisas Agroambientais e Organizações Sustentáveis (Iepagro), vinculado à Universidade Federal de Rondônia, e a Fundação Getúlio Vargas.
 A apresentação e discussão giram em torno de um trabalho realizado durante um ano junto a 66 comunidades, agrupando 1.300 famílias, extrativistas que sobrevivem da exploração do açaí e da castanha-do-brasil, informa a professora Mariluce Paz de Souza, coordenadora do seminário.
 A proposta da pesquisa, afirma a professora, é apoiar uma produção de qualidade e sustentável da região do Baixo Madeira, “abrindo às comunidades um mercado internacional para sua produção através de uma estratégia mercadológica da Fundação Getulio Vargas”.
 “É preciso que se tenha uma consciência da sustentabilidade e de suas conseqüências sobre o potencial econômico da região”, disse Istvan Kaszner, da FGV, que proferiu a palestra “Fairtrade e Internacionalização de Produtos Não-Florestais da Amazônia”.
 O superintendente do Sebrae, Pedro Teixeira Chaves, afirmou que “todas as iniciativas de desenvolvimento com sustentabilidade, como este seminário, tem o apoio do Sebrae. Neste caso, há preocupação com o estímulo da produção e da comercialização para esses pequenos negócios”.
Também falaram na abertura do seminário Fábio Macedo, da Semdestur; George Braga, secretário de Planejamento de RO e conselheiro do Sebrae; Theóphilo Souza, da Unir; e o secretário de Desenvolvimento Ambiental Francisco Sales, representando o governador Confúcio Moura. 
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