Funcionários do 13º RR do DER-RO (Departamento de Estradas e Rodagem de Rondônia) denunciaram atitudes tomadas por chefes do departamento que se comprovadas podem se configurar como perseguição trabalhista.
Segundo os trabalhadores, a situação constrangedora vivenciada por eles iniciou-se a partir do momento em que ingressaram na carreira pública através de concurso.
“Pelo fato de sermos concursados desde que começamos a trabalhar no departamento fomos cerceados de várias formas e começaram a nos obrigar a realizar atividades que não eram de nossa função contratual”, afirmou um dos funcionários denunciantes.
Ainda de acordo com os funcionários do departamento por várias vezes eles foram obrigados a trabalharem em horários foram do estipulado sem receberem as devidas remunerações de horas-extras.
“A partir do momento em que me neguei a trabalhar sem receber horas-extras passei a ser perseguido, minhas diárias não foram pagas, tiraram minha produtividade e até proibiram o restante dos funcionários de falarem comigo”, afirmou o funcionário do DER-RO.
De acordo com esses trabalhadores tais ordens vêm do Chefe Residente do 13º RR do DER-RO, José Soares de Carvalho, que chegou inclusive a punir uma funcionária do departamento pelo simples fato deter conversado com um dos trabalhadores que estão alegando perseguição.
“Estou passando por um processo de sindicância pelo simples fato de exigir meus direitos, gostaria de pedir ao governador do estado que seja feito justiça dentro desse departamento, pois sou concursado, estudei para trabalhar de forma digna estou sendo constantemente humilhado”, desabafou o funcionário do DER-RO.
Não é a primeira vez que uma denuncia envolvendo o DER-RO e infrações trabalhistas são relatadas. Em novembro do ano passado uma denuncia levou fiscais do Ministério do Trabalho até uma obra na linha primavera, região do loteamento União Bandeirantes e acabou descobrindo irregularidades que descumpriam um TAC firmado no ano de 2007.