Há mais 30 dias sem médico, a unidade de saúde de Nova Mutum Paraná apresenta dificuldades para atender a grande demanda do distrito, pois trabalhadores da usina de Jirau, moradores da “Velha Mutum” e demais linhas adjacentes da região disputam para terem atendimento posto de saúde do distrito.
A equipe é formada por enfermeiro, bioquímico e a diretora do posto de saúde que trabalham de forma improvisada em duas casas de Nova Mutum Paraná. No início da tarde da última sexta-feira (22), a diretora do posto, que se identificou como, Joana, tentou impedir que a reportagem do Rondoniaovivo.com registrasse imagens de dentro da unidade (Veja vídeo ao lado), afirmando que deveríamos solicitar autorização do secretário da SEMUSA (Secretaria Municipal de Saúde) Williames Pimentel.
Porém, trata-se de unidade de saúde pública municipal, ou seja, suas atribuições competem, conforme portaria, organizar, executar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica. Fato que não aconteceu com a moradora Ivanete Oliveira e sua filha de cinco anos de idade, residentes da Linha F, que fica a cerca de 40 quilômetros de Nova Mutum Paraná. A criança vem apresentando sintomas da Malária com febre alta, vomito e diarréia. Os quatro filhos de Ivanete também estão doentes e apresentam os mesmos sintomas.
Nervosa, Ivanete Oliveira encontrou as portas fechas do posto improvisado de saúde de Nova Mutum Paraná, logo no início da tarde da última sexta-feira (22) e na seqüência desabafou: “O que a gente encontra aqui é isso aí, porta fechada e ainda sem médico” disse a mulher. A verdadeira Unidade de Saúde Nova Mutum Paraná, está com as obras atrasadas, pois há mais de seis meses estava paralisada, desde a falência da BS Construtora. Há apenas 30 dias homens e máquinas voltaram ao canteiro de obras da unidade para executaram os respectivos serviços de infra-estrutura do posto de saúde de Nova Mutum Paraná.