Intenção de consumo de Porto Velho volta a crescer em junho

Intenção de consumo de Porto Velho volta a crescer em junho

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Foto: Divulgação

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A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO, em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio-CNC, realizou a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) das famílias de Porto Velho do mês de junho em que, depois de dois meses consecutivos de queda, a intenção de consumo das famílias voltou a subir 10,6%, saindo de 131,4 pontos para 139,6 pontos. Todos os 7 itens que compõem o índice pesquisado apresentaram crescimento acima de 10% com destaque especial para o nível de consumo atual que cresceu 11,8% em junho. Vale ressaltar que o consumo das famílias de Porto Velho foi, em junho, 10,7% maior que o da intenção de consumo nacional que registrou uma leve alta em junho, em relação a maio alcançando 130,8 pontos, ou 0,7% a mais que em maio.
 
Segundo o presidente da Fecomércio/RO, Raniery Araújo Coelho, levando em conta o crescimento verificado na Pesquisa de Intenção de Consumo de Porto Velho fica explícito que, depois da queda da atividade econômica como reflexo dos problemas gerados pelos acontecimentos de Jirau, tudo indica que a economia volta ao seu rumo normal, embora na comparação com junho do ano passado, quando o Índice de Intenção de Consumo de Porto Velho era de 154,9 pontos, ainda seja 9,8% menor que no ano passado como um reflexo evidente também das políticas de combate à inflação tomadas pelo governo federal. Porém, é preciso ressaltar que este ano apenas janeiro e março tiveram resultados melhores e que um fato alvissareiro foi o de que o nível de consumo atual que estava abaixo do ponto de indiferença (100 pontos) voltou a ficar positivo. Para Raniery o crescimento da Perspectiva de Consumo e do Momento para Duráveis são também boas indicações de haverá uma possível melhora no segundo semestre, principalmente, por conta também da melhora de acesso ao crédito.  
 
INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS- Porto Velho-
Junho de 2011
INDICE
ABRIL
ABRIL
MAIO
VARIAÇÃO %
  INTENÇÃO DE CONSUMO
DAS FAMÍLIAS
134,6
131,4
 139,6
       10,6
  Emprego Atual
145,5
131,0
 135,9
       10,4
  Perspectiva Profissional
158,3
131,6
 135,9
       10,3
  Renda Atual
138,3
140,2
 154,2
      10,9
  Acesso à Credito
123,3
131,4
 139,0
      10,6
  Nível de Consumo Atual
101,6
 97,0
 114,5
       11,8
  Perspectiva de Consumo
158,3
159,4
 162,2
      10,2
  Momento para Duráveis
 116,8
129,4
 135,9
      10,5
Fonte: CNC/Fecomércio-Pesquisa Direta
 
Emprego Atual
O crescimento de 10,6%, em junho, depois da queda de -9,9% no nível de emprego em maio, demonstra que houve uma retomada da contratação depois da substancial dispensa dos trabalhadores das usinas que afetou fortemente as perspectivas e o nível dos empregos locais.  O reflexo imediato na melhoria do nível de emprego atual é observado pelo fato de que 62,7% dos chefes de família possuem uma perspectiva de melhoria profissional nos próximos seis meses, 46,6 % se sentem mais seguros no emprego que no ano passado e 26,3% se sentem com a mesma segurança. Apenas 10,8% se sentem menos seguros que no ano passado.
 
O Nível de Consumo Atual
O nível atual de consumo foi, entre todos os indicadores, o que teve melhor desempenho com um aumento de 11,8%. É foi no corte de renda de mais de dez salários mínimos que ocorreu a melhoria mais significativa com 46,2% das famílias comprando muito mais que no ano passado bem acima dos 36,9% dos que possuem renda abaixo de 10 SM. Cumpre também ressaltar que este indicador, que estava com 97,0 pontos, era o único entre os itens que estava abaixo dos 100 pontos, ou seja, negativo e voltou a ser positivo com os atuais 114,5 pontos.
 
Acesso ao crédito melhora
O acesso ao crédito depois de ter um crescimento de 6,6% positivo, em mais, volta novamente a ter um crescimento de 10,6%. É principalmente as famílias com renda acima de 10 salários mínimos com 73,1% das famílias considerando que o crédito está mais fácil do que no passado, ou seja, bem acima média de 60,2% das famílias que consideram o crédito, hoje, mais fácil que no passado. É preciso ressaltar também que, mesmo com toda a facilidade, há uma maior precaução em relação à sua tomada pela consciência de que o endividamento se encontra num patamar alto e o custo do crédito é mais elevado.
 
Perspectiva de consumo e momento para duráveis
A Perspectiva de Consumo subiu 10,2% pulando dos 159,4 pontos, em maio, para os 162,2% em junho, ou seja, pela segunda vez consecutiva aumenta a perspectiva de consumo demonstrando o otimismo das famílias em relação ao futuro. Isto se comprova pelo fato de que 73,1% das famílias acham que seu consumo vai aumentar nos próximos meses. Também o Momento para Duráveis teve crescimento pela segunda vez consecutiva com a percepção de que 62,2% das famílias de que suas perspectivas de consumo são maiores no futuro.  
 
Sobre o ICF
Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO, realizou a Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias de Porto Velho (ICF-Rondônia) relativa ao mês de maio que tem como objetivo antecipar o potencial das vendas do comércio. Os resultados do ICF são avaliados sob dois ângulos. O primeiro é o grau de satisfação e insatisfação dos consumidores. O índice abaixo de 100 pontos indica uma percepção de insatisfação, enquanto acima de 100 (com limite de 200 pontos) indica o grau de satisfação em termos de seu emprego, renda e capacidade de consumo. O segundo ângulo é o da tendência do grau de satisfação e insatisfação, por meio das variações mensais do ICF total. O ICF é composto por sete itens. Quatro deles – emprego atual, renda atual, compra a prazo e nível de consumo atual - comparam a expectativa do consumidor em relação a igual período do ano passado. Os demais itens referem-se a perspectivas de melhoria profissional para os próximos seis meses, expectativas de consumo para os próximos três meses e avaliação do momento atual quanto à aquisição de bens duráveis. As informações são obtidas a partir de 500 questionários aplicados em Porto Velho.
 
 

 

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