Os vereadores Amauri Valle (PR) e Ezequiel Junior (PSDC), estão o prefeito Mario Alves (PV), de Machadinho do Oeste, que adquiriu um veículo SW4 blindada, para transitar pelas “ruas esburacadas, enlameadas e empoeiradas da cidade”
Amauri e Ezequiel descobriram que o prefeito havia adquirido o veículo e se deslocaram até a concessionária em Porto Velho para verificarem o processo de aquisição, principalmente a blindagem, já que a concessionária não dispõe desse serviço.
Solicitaram informações sobre o valor e informados que o veículo completo custou por volta de R$ 145.000,00.
A blindagem em torno de R$ 50.000,00, totalizando aproximadamente 200.000,00 (duzentos mil reais), “retirados dos impostos dos contribuintes machadinhenses para satisfazer um desejo pessoal do Alcaide local, que tem pela frente pouco mais de01 ano de mandato, O povo e os vereadores estão indignados com a atitude do prefeito Mario Alves, eleito com a promessa de moralizar a administração pública, esquecendo rapidamente os discursos de campanha, dado que de transparente não tem nada”, denunciam.
Os vereadores afirmam que encontram dificuldades para acessar documentos referentes a processos de licitação. Como o prefeito tem 6 vereadores em sua base aliada e somente 3 que se propõem a fiscalizarem sua ações.
Amauri diz que o prefeito “vai entrar para os anais da história rondoniense pelo mau exemplo, pois este paupérrimo município que não tem esgoto sanitário, falta água encanada, iluminação pública e asfalto em quase todas as ruas; o hospital não tem um aparelho de ultra-sonografia funcionando, faltam médicos, funcionários para a limpeza, motorista, falta quase tudo, mas tem a terceira SW4 blindada do Estado”. Segundo ele, apenas o governador e o presidente da Assembléia têm veículos semelhantes
Enquanto Ezequiel conversava com o gerente da revenda solicitando informações, o prefeito chegou acompanhado d e um secretário e dois seguranças para receber o tão sonhado veículo.
“ O povo de Machadinho está de luto pela morte do bom senso, da impessoalidade e moralidade no uso dos recursos públicos. Nunca antes na história dos municípios deste Estado existiu um despropósito deste”, afirma Amauri.