Representantes da FIERO e do segmento da madeira de RO denunciam abusos

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Foto: Divulgação

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O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras de Pimenta Bueno e representante da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Ivandro Behenck e o presidente da entidade das indústrias madeireiras de Espigão do Oeste Antônio Afonso Erdtmann, participaram na tarde de ontem (26 de abril) da sessão da comissão geral da Assembleia Legislativa, onde se pronunciaram sobre a atual situação do segmento da madeira no estado de Rondônia.

Behenck foi incisivo ao afirmar que a Força Nacional continua a perseguir implacavelmente os madeireiros de Rondônia como se fossem marginais. “Estamos há quatro meses parados e é preciso refletir sobre esta situação e buscar uma solução o mais rápido possível, pois se esta situação continuar muitos do setor vão falir e demitir funcionários. Por isso solicitamos aos deputados que nos ajudem, que não nos abandonem”, disse.

O representante da FIERO também falou sobre as multas abusivas e da fiscalização inescrupulosa e terrorista sofridas pelos empresários do segmento. Behenck também destacou a pauta de reivindicações do setor madeireiro: desbloqueio das empresas junto ao sistema DOF (controlado pelo IBAMA); retirada definitiva do IBAMA na fiscalização das madeireiras; desbloqueio dos projetos de manejos do DOF; acabar com a burocracia; liberação dos projetos de reflorestamento e conseqüente facilitação da extração da madeira.

Em nome do presidente da FIERO, Denis Baú – que apóia o segmento em suas reivindicações -, Behenck lembrou que o segmento foi e continua sendo muito importante para o Estado. Ele destacou também a importância do diálogo entre o Poder Executivo, o Poder Legislativo e o setor produtivo. 

“Enquanto o Congresso não vota o código florestal, ficamos a mercê de operações arbitrárias e truculentas. Precisamos de apoio, pois queremos produzir e atuar dentro da legalidade, não somos bandidos”, declarou Antonio Afonso Erdtmann, presidente da Associação das Indústrias Madeireiras de Espigão do Oeste. Falando em nome de associações rurais e entidades ligadas ao setor produtivo, Erdtmann criticou os abusos do Governo Federal, que por meio da operação “Arco de Fogo”, tem aumentado a pressão contra o setor produtivo.

Na oportunidade, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo (PTB), afirmando seu apoio aos madeireiros, também criticou as operações realizadas pela Força Nacional, que em seu ponto de vista deveria cuidar das fronteiras e não ameaçar trabalhadores. Valter Araujo cobrou também uma posição firme da bancada federal de Rondônia, para que interceda junto ao Ministério do Meio Ambiente e ao IBAMA, cobrando respeito aos produtores do Estado.

A sessão contou ainda com a presença do presidente do Conselho Estratégico de Desenvolvimento Sustentável (Conedes), Mangabeira Unger, que defende a regularização fundiária e ambiental em Rondônia – sendo bastante aplaudido durante a sessão. “A regularização fundiária e regularização ambiental precisam ser aceleradas para que os pequenos e médios não continuem sendo torturados, pois estes empreendedores estão ascendendo no mercado nacional e internacional. Há necessidade de se inovar nas instituições, respeitando as vitalidades do setor e Rondônia pretende desenhar medidas exemplares, sinalizando ao país o caminho a trilhar. A proposta é que o experimento da revitalização ambiental sem derrubar comece por Rondônia”, defendeu.

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