ENTREVISTA: Conheça o GET (Grupo de Escolta Tática)

Marcos Bernardo descreveu como é o trabalho do GET, os riscos e os principais focos desse grupo criado recentemente, em novembro de 2010...

ENTREVISTA: Conheça o GET (Grupo de Escolta Tática)

Foto: Divulgação

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Depois do GET (Grupo de Escolta Tática), a forma de conduzir presos na Casa de Detenção de Ariquemes não é mais a mesma, garante o idealizador Marcos Bernardo da Silva “Guerra”. Em entrevista a Adriano de Castro (da Coordenação Nacional dos Servidores Penitenciários), Marcos Bernardo descreveu como é o trabalho do GET, os riscos e os principais focos desse grupo criado recentemente, em novembro de 2010.
 
Adriano de Castro - Como é a formação do GET ?
 
Marcos Bernardo - O GET é composto por agentes penitenciários do quadro efetivo. Todos aprovados em concurso público, como também aprovado em cursos específicos para escolta. Temos uma equipe de 11 homens bem treinados.
 
Adriano de Castro - Quais sãos os principais focos de trabalho do GET?
 
Marcos Bernardo - Nosso trabalho é garantir a segurança da sociedade, a nossa própria segurança, e a segurança do custodiado no momento de remoção de uma localidade para a outra, garantindo assim, a integridade física. Mas, além de escolta, os homens do GET também são preparados para agir em qualquer situação de crise no sistema penitenciário, e em suas prevenções.
 
Adriano de Castro - Qual é a maior preocupação de vocês numa escolta?
 
Marcos Bernardo - Nossa maior preocupação é o fator surpresa
 
Adriano de Castro - Explique melhor.
 
Marcos Bernardo - Para cada ação há uma reação. Por isso utilizamos uma série de medidas de prevenção para evitar uma reação inesperada por parte do conduzido, como: quem é o preso; qual o grau de periculosidade... Nossos cuidados visam à segurança da equipe.
 
Adriano de Castro - Quais são os principais riscos que vocês correm numa escolta?
 
Marcos Bernardo - A todo o momento, risco de morte. Pois, quando retiramos o preso do seu confinamento, ou seja, quando ele é retirado para fora do presídio, diminui automaticamente a segurança e aumenta a periculosidade.
 
Adriano de Castro - O que mudou com o GET?
 
Marcos Bernardo - O GET especializou a forma de conduzir presos, garantindo mais segurança tanto para o custodiado como para o agente, e reduzindo os riscos. A possibilidade de uma escolta bem sucedida é bem maior quando os homens são mais preparados, como é o caso dos membros do GET, que receberam cursos específicos.
 
 
Adriano de Castro - Você quer acrescentar mais alguma coisa antes de ser encerrada esta entrevista?
 
Marcos Bernardo - Sim, claro. Quero aproveitar para agradecer a todos que somaram para a criação do GET, e que continuam apoiando.
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