Rioterra inicia projeto para fixação de carbono

O modelo único na Amazônia foi escolhido entre quase 900 projetos

Da Redação

18 de Fevereiro de 2010 às 13:56

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Rioterra inicia projeto para fixação de carbono

Foto: Divulgação

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O Centro de Estudos Rioterra iniciou a execução do Projeto “Semeando Sustentabilidade” para recuperar matas ciliares no entorno da Floreta Nacional do Jamari, em Itapuã do Oeste e Cujubim. Durante dois anos serão produzidas mudas de espécies nativas para o replantio em áreas degradadas. O objetivo é fortalecer a conservação da biodiversidade e melhorar a resistência das microbacias do entorno da floresta.

O projeto Semeando Sustentabilidade nasceu da proposição do Centro de Estudos da Cultura e do Meio Ambiente da Amazônia - Rioterra em parceria com a Universidade Federal de Rondônia - UNIR, Prefeitura de Itapuã do Oeste, Instituto Chico Mendes ICMBio, representado pela gerência da Floresta Nacional (Flona) do Jamari e Grupo Geoprocessamento.com, vinculado a Universidade Luterana.

A proposta participou do processo seletivo realizado durante o último edital do Programa Petrobras Ambiental, em 2008, na linha de fixação de carbono e emissões evitadas, sendo aprovado entre 892 projetos de todo o Brasil.

O projeto inclui a criação de um banco de sementes, georreferenciamento e recuperação de áreas degradadas de propriedades rurais, ampliação do Viveiro Municipal de Itapuã do Oeste e ações de educação ambiental e fortalecimento do capital social local.

Seqüestro de carbono

O replantio de florestas é uma forma comum utilizada pelo homem para absorver o carbono (CO2) presentes na atmosfera vindos de atividades humanas. Na fase de crescimento, as árvores necessitam de grande quantidade de carbono e retiram esse elemento do ar. Cada hectare de floresta replantada é capaz de absorver entre 150 e 200 toneladas de carbono, diminuindo a concentração deste gás na atmosfera.

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