Representantes do Departamento de Saúde Indígena (Desai) e o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Porto Velho, estiveram visitando na última quarta-feira (16) a diretora-geral do Laboratório Central (Lacen) de Rondônia, Janice Vacaro, para apoiar e agilizar o envio das amostras de laboratório que poderão descartar ou confirmar a circulação do vírus H1N1 na região de Guajará- Mirim e Humaitá (AM).
A medida faz parte do protocolo estabelecido para a vigilância da epidemia causada pelo novo vírus, que recomenda sua identificação específica em caso de surtos de Síndrome Gripal Aguda e Doença Respiratória Aguda Grave.
A Funasa, com o apoio da Coordenação Geral de Recursos Logísticos (Cglog), está providenciando o envio imediato das amostras para o laboratório de referência nacional, Adolfo Lutz, em São Paulo. Segundo a chefe do Dsei Porto Velho, Lindalva Queiroz, a parceria com o Lacen e com a Agência de Vigilância em Saúde do Estado de Rondônia é uma iniciativa que visa fortalecer as ações integradas de controle da epidemia.
O Coordenador-geral de Atenção à Saúde Indígena (Cgasi) da Funasa, Flavio Nunes, informou que essa estratégia de preparação dos Dseis e Polos-Base para identificação dos surtos e identificação precoce dos casos com indicação de tratamento com o Tamiflu, tem sido responsável pelo reduzido número de óbitos em indígenas quando comparado com a população geral.
No início da semana passada, o Dsei Porto Velho deslocou uma equipe multidiscplinar composta por profissionais treinados pelo Desai e Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) para intensificar a vigilância epidemiológica e as ações de prevenção e controle da epidemia na região de Humaitá, no Sul do Amazonas.
Todas as medidas de preparação para a epidemia, estabelecidas no protocolo do Ministério da Saúde, estão sendo implementadas no Dsei Porto Velho como uma prioridade para atender os indígenas doentes nas primeiras horas, após o início dos sintomas.