Os problemas de saúde causados pela emissão de gás carbônico devido às queimadas que ocorrem durante a estiagem são bem conhecidos da população dos estados de Mato Grosso, Acre e Rondônia. Entretanto, a ausência de uma rede de monitoramento da qualidade d
Foto: Divulgação
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Os problemas de saúde causados pela emissão de gás carbônico devido às queimadas que ocorrem durante a estiagem são bem conhecidos da população dos estados de Mato Grosso, Acre e Rondônia. Entretanto, a ausência de uma rede de monitoramento da qualidade do ar permanente nesses estados amazônicos inviabiliza a medição e consequente controle dessas emissões. É com o objetivo de debater a implantação dessa rede que o Centro Regional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho reúne representantes das esferas públicas federal, estadual e municipal em seu auditório, nesta quinta-feira (15), à partir das 14h, e na sexta (16) pela manhã.
“Hoje nos baseamos em uma modelagem matemática feita pelo INPE para ter uma idéia dos níveis de poluentes atmosféricos e os relacionamos com a quantidade de focos de calor ocorridos para encontrar padrões de proximidade entre as queimadas e a poluição. Mas somente com a coleta de dados em solo teríamos certeza de como está nossa atmosfera”, explica Luciana Teles, analista do Sipam.
Os três estados já começam a fazer experiências de monitoramento, porém encontram particularidades e desafios que diferenciam essas iniciativas das que ocorrem em outras regiões, seja pela natureza das emissões de poluentes, seja pela escala do território afetado. Por isso, a reunião representará um marco para o estudo da qualidade do ar na Amazônia, experiência que poderá ser replicada para os demais estados da região.
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