GREVE - BB e bancos privados retornam ao trabalho em RO, apenas CEF e BASA continuam movimento

No início da noite de ontem (08), em assembléia, a categoria dos bancários de Rondônia, dos bancos privados e do Banco do Brasil, decidiram finalizar o movimento grevista que há mais de 15 dias estavam paralisados.

GREVE - BB e bancos privados retornam ao trabalho em RO, apenas CEF e BASA continuam movimento

Foto: Divulgação

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No início da noite de ontem (08), em Assembléia, a categoria dos bancários de Rondônia, dos bancos privados e do Banco do Brasil, decidiram finalizar o movimento grevista que há mais de 15 dias estavam paralisando as atividades nos bancos. De acordo com o SEEB (Sindicato dos em Estabelecimento Bancários e do Ramo Financeiro do Estado de Rondônia), apenas os funcionários da Caixa Ecônomica Federal e do Basa (Banco da Amazônia) continuam em greve por tempo indeterminado.

Embora a decisão da maioria dos bancários foi pela aceitação da proposta apresentada pela Fenaban, os profissionais da Caixa Econômica Federal e do Banco da Amazônia não aceitaram o acordo e mantiveram a paralisação ainda por tempo indeterminado, a exemplo de outros estados do país.

Veja a proposta aprovada na íntegra

AUMENTO

 

 

Segundo informações da diretoria do SEEB, no dia 17 de setembro, quando apresentaram uma proposta rebaixada que levou os trabalhadores a cruzar os braços, os banqueiros deixaram claro que não pretendiam pagar aumento real nos salários. Também sugeriram um modelo de PLR que reduzia drasticamente a parcela dos trabalhadores, com teto de 4% para a distribuição do lucro.

 

A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) prevê reajuste de 6%; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com distribuição de 2% do lucro líquido para todos os empregados; licença-maternidade de seis meses; e isonomia para homoafetivos, dentre outro itens. Segundo os Bancários a proposta da Fenaban representa vitória para todos os bancários, mas ainda restavam a serem resolvidas as questões específicas dos bancos públicos, dos quais o único a avançar foi o Banco do Brasil.

 

 

CONQUISTA

 

A luta dos trabalhadores avançou principalmente em relação ao pagamento do valor adicional à PLR. Como o modelo anterior era condicionado ao crescimento do lucro em pelo menos 15%, este ano praticamente nenhum banco pagaria o adicional. Com o novo modelo, conquistado após a greve, será distribuído 2% do lucro líquido de forma linear a todos os trabalhadores, com teto de R$ 2.100 tenha o lucro crescido ou não. O valor não pode ser descontado dos programas próprios. Com o novo formato da PLR os bancários podem receber até 2,2 salários pela regra básica, com teto de R$ 14.696 que somados ao teto de R$ 2.100 chega a R$ 16.796.

 

Banco do Brasil – A proposta traz avanços importantes, como o compromisso do banco de discutir com o movimento sindical uma proposta para o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), valorização de 3% no piso e em todos os níveis do atual PCS, e anúncio da contratação de 10 mil.

 

Para Cleiton dos Santos, presidente do sindicato, “agora vamos apoiar os companheiros da Caixa e do Banco da Amazônia que ainda não têm propostas e que decidiram manter a greve, vamos a busca de conquista assim como aconteceu com o BB, já que se tratam também de empresas públicas”.

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