Para tentar impedir que apenados que ganham da Justiça a liberdade condicional ou o beneficio no regime semi-aberto voltem para o “mundo do crime”, o deputado estadual Tiziu Jidalias (PP) propôs ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação (Se
Foto: Divulgação
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Em seu pedido, o deputado destaca que a reincidência em Porto Velho é muito alta, em torno de 85%, enquanto a média nacional gira em torno de 60%. “A maioria dos apenados volta a praticar crimes porque não há um programa eficaz de ressocialização e isso gera gastos ao Governo do Estado”, explicou.
O último levantamento da Secretaria Nacional de Segurança – afirma o deputado líder do Governo na Assembléia - mostra que há três vagas para quatro condenados no nosso sistema prisional, condenados estes que estão foragidos. Acrescenta que, se todos os mandados de prisão expedidos pela justiça fossem cumpridos, o número de presos saltaria para aproximadamente oitocentos mil. “Encarcerar tanta gente custaria algo em torno de sete vezes mais ao programa Bolsa-Família. Evidentemente, esses recursos não existem. Os números comprovam que o modelo atual faz pouco pela ressocialização do preso”, acrescenta.
O deputado lembra que, com o advento das usinas hidrelétricas em Porto Velho o índice de criminalidade aumentou. Por outro lado – enfatiza Tiziu - em razão das mesmas hidrelétricas, Rondônia está com uma enorme defasagem de trabalhadores qualificados para fazer face às suas obras. Portanto, justifica o deputado - é fundamental que qualifiquemos essa mão-de-obra para que o mercado de trabalho possa reaproveitá-la, quando fora das prisões.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!