A Greve dos Bancários – Por Valdemir Caldas

Bancários de todo o país permanecem mobilizados à espera de uma decisão da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que, até o momento, não apontou na direção tendente a atender às justas reivindicações da categoria.

A Greve dos Bancários – Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Bancários de todo o país permanecem mobilizados à espera de uma decisão da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que, até o momento, não apontou na direção tendente a atender às justas reivindicações da categoria.
 
Mesmo estando entre os milhares de contribuintes que vêm sendo prejudicados com o movimento paredista, compreendo a luta dos bancários por melhores salários e condições dignas de trabalho.
 
À semelhança de outros segmentos funcionais, pais e mães de família, eles também têm despesas com saúde, educação, vestuário, contas de energia, telefone, mensalidades escolares e, principalmente, alimentação.
 
É sabido, e jamais contestado, quão irrisórios são os salários pagos à maioria dos trabalhadores que presta serviços à rede bancária, ainda mais se comparados aos lucros fabulosos auferidos pelos bancos, cujas cifras, somente no último semestre, ultrapassaram à casa dos dezenove bilhões de reais.
 
Nas várias campanhas em que disputou, sendo duas delas vitoriosa, o candidato Lula prometeu que, se um dia chegasse à presidência da República, acabaria com a farra dos bancos. Pois é. Esse dia chegou. Lula já está no final de seu segundo mandato, mas ainda não conseguiu colocar um freio no apetite voraz dos banqueiros, que continuam deitando e rolando, ganhando dinheiro a rodo. Por quê?
 
Há, portanto, sobejas razões para que os bancários tentem obter de seus padrões a correção salarial de seus vencimentos e o pagamento de outros benefícios, que qualquer instituição moderna dispensa aos que lhe prestam serviços.
 
Discute-se, porém, resultado à que poderá chegar um movimento, cujos motivos são óbvios e já decididamente compreendidos por expressivas parcelas da sociedade, que têm evidenciado permanente interesse na situação delicada pela qual passa a classe dos bancários.
 
Quem parece ainda não haver compreendido a gravidade do problema é a Fenaban, que insiste na manutenção de uma política de arrocho salarial, indiferente às necessidades prementes da categoria.
 
Conquistas de classes, sobretudo menos favorecidas, é que tem feito à sociedade alcançar patamares dignos de sobrevivência. Tais conquistas devem, portanto, estar presentes na análise de padrões, empregados, dirigentes públicos, políticos e lideranças sindicais, verdadeiramente comprometidos com a melhoria da qualidade de vida e trabalho da população.
 
A utilização de recursos e métodos anacrônicos, pela Fenaban, segundo denúncia do Comando Nacional dos Bancários, para sufocar a greve, que em nada conseguem sequer criar áreas mais amplas de apoio e de compromisso, não pode compor o mosaico das discussões voltadas para a resolução de problemas, desde há muito, vivenciados pela classe.
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