DIREITO DO CONSUMIDOR – Mulher grávida chega com nariz sangrando em Policlínica municipal e médico a trata com deboche

DIREITO DO CONSUMIDOR – Mulher grávida chega com nariz sangrando em Policlínica municipal e médico a trata com deboche

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Foto: Divulgação

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Carolina Gomes de Oliveira, de 22 anos, grávida de seis meses, prestou declarações para a 7º Promotoria de Justiça – referente a Defesa do Consumidor e da Saúde -, do Ministério Público do Estado de Rondônia (Doc nº 123/09), na tarde da última quarta-feira (19), a respeito do tratamento prestado pelo médico Álvaro Paraguassu Neto, registro CRM-RO 1474, no último dia 14/08/09. Para a paciente grávida, Paraguassu agiu com grosseria, pois o mesmo analisou a sua ficha e começou a dizer em voz alta: “O que você está fazendo aqui? Você não está com febre e nem pressão alta?
 
Segundo Carolina Gomes, quando chegou à Policlínica Ana Adelaide, localizada na rua Jamari, bairro Pedrinhas – zona Norte de Porto Velho -, estava apresentando sangramento no nariz, recebeu indicação para a emergência da própria administração da unidade de saúde, pois tratava-se de uma gravidez de risco, mas o médico a ignorou e “caiu em gargalhadas”, dizendo que ela teria machucado o nariz. Daí em diante a paciente começou a chorar e o assistente médico a medicou com nebulização. De acordo com Carolina sua saúde piorou depois deste fato e que o episódio só aconteceu por que foi informada por enfermeiros da Maternidade Municipal Santa Rosa, que aquela unidade não realizava consulta e que ela deveria buscar primeiro atendimento em alguma Policlínica da cidade.
 
“Estamos vivendo em épocas de pandemias, onde o Governo Federal investe contra a gripe suína e o Ministério da Saúde adverte que os trabalhadores da saúde devem ser cautelosos com as pacientes grávidas e este médico não está nem aí para a saúde de uma mulher grávida. Imagine um paciente normal, o que será que ele faz?”, desabafou o irmão da paciente, Márcio de Oliveira.
 
“Pessoas dizem que este tipo de atitude do médico não é novidade”, disse Carolina. Após ser elaborado o termo de declaração na Defesa do Consumidor e da Saúde do Ministério Público. A família da paciente grávida de seis meses foi aconselhada pela promotoria a fazer uma denúncia formalizada no CREMERO (Conselho Regional de Medicina). Carolina acabou protocolando a denúncia ainda na tarde de quarta-feira (19) no Conselho.
 

A reportagem tentou entrar em contato com o médico Álvaro Paraguassu Neto, através de contato com o Conselho, mas não obteve sucesso. Em contato com a presidente do Conselho, a médica Inês Mota Morais, ela disse que se a família fez a denúncia ao CREMERO, cabe agora os conselheiros analisarem, pois daí serão tomadas as medidas necessárias.

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