Vereadora quer a Câmara discutindo o aumento de tarifa – Valdemir Caldas

Vereadora quer a Câmara discutindo o aumento de tarifa – Valdemir Caldas

Vereadora quer a Câmara discutindo o aumento de tarifa – Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Semana passada, encerrei a primeira parte de uma colaboração minha, citando a vereadora Ellis Regina, do PC do B, como autora de uma proposição que vai transformar o sono de muita gente em pesadelo, principalmente dos proprietários das empresas de transporte coletivos.
 
Refiro-me a uma Proposta de Emenda à Lei Orgânica, com a qual a parlamentar intenciona levar para o plenário da Casa, a discussão sobre o reajuste da tarifa de ônibus.
 
Para emendar a Lei Orgânica, o vereador precisa, no mínimo, do apoio de um terço dos membros da Casa. Ellis conseguiu o que parecia impossível, ou seja, a adesão de doze parlamentares.
 
Dos dezesseis vereadores, somente quatro - Zequinha Araújo (PMDB) Cláudio Carvalho, José Wildes e Jurandir Bengala (todos do Partido dos Trabalhadores) - não assinaram a proposição, que se encontra aguardando deliberação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, para, depois, ir ao plenário.
 
Em sua justificação, Ellis disse que a Câmara é “a caixa de ressonância dos clamores sociais e, portanto, não pode mais continuar omitindo-se da responsabilidade em analisar, opinar e dar a palavra final na questão dos reajustes da tarifa, para a passagem de ônibus”.
 
Ellis tem razão. Antes da promulgação da Lei Orgânica, a Câmara dividia essa prerrogativa com o Poder Executivo, participando das discussões, aceitando ou rejeitando o aumento. Desde então, esse privilégio passou a ser exclusivo do prefeito. Agora, é hora de mudar.
 
Ellis sabe que não será uma tarefa fácil. Por isso, vai precisar contar com a participação da sociedade e, principalmente, munir-se de muita força espiritual, para ver sua idéia transformada em realidade. O SET não é um adversário para ser menosprezado. Ele vai tentar de todas as formas e métodos condenáveis impedir à aprovação do projeto.
 
O transporte coletivo é um problema social sério, para o qual o prefeito Roberto Sobrinho (PT) já deveria ter voltado suas vistas. Os protestos e as críticas que o setor vem sofrendo já há muito tempo, infelizmente, não está restrito a esse ou àquele segmento da sociedade.
 
Em verdade, toda pessoa que depende de ônibus na cidade de Porto Velho reclama contra a situação. Não se sabe qual a linha, qual a rua ou o bairro que está mais ou menos bem servido. Parece que, para essa regra, não há exceção, porque os clamores vêm de todos os cantos da cidade.
 
A carência de maior número de ônibus parece ser o âmago do problema, pois todos se queixam de que mofam nas paradas, esperando uma, duas horas ou mais uma condução. A maioria da frota é composta por carros velhos, sujos, sem bancos (retirados propositalmente para caber mais passageiros em pé, os chamados carros de boi). Muitos vivem pifando pelos caminhos, deixando do mundo revoltado.
 
A idéia da vereadora Ellis, além de inteligente, representa um avanço muito importante para a melhoria do sistema. A população precisa cerra fileiras ao seu lado.
 
 
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