Ildamara Lourenço foi morta em Cacoal após ter sua loja roubada
Foto: Divulgação
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O ex-vereador de Ariquemes, Valdemir Garcia, que estava foragido há mais de um mês acusado de ser o mandante do assassinato de sua ex-mulher, Ildamara Lourenço, 35, ocorrido em Cacoal no fim do ano passado, foi preso em Rolim de Moura pela Polícia Civil.
Ildamara, que estava separada de Valdemir, morava em Cacoal e era proprietária da loja Capri Bijouterias. No dia 07 de dezembro do ano passado, a vítima, em companhia de sua irmã e uma amiga, foi rendida em frente a sua casa. Três homens, mais tarde identificados como Gilseu Luis Kochen, Adriano Lima Xavier, vulgo Adriano Bebezão e Valdir Santos de Jesus, vulgo Bilú, levaram as três para a BR 364 no carro da vítima. Gilseu ficou na BR, acompanhado da irmã e da amiga da vítima, que retornou a Cacoal acompanhada de Adriano e Valdir. Na cidade, obrigaram Ildamara a abrir a loja e entregar o pouco dinheiro que havia no caixa. De acordo com o depoimento de Gilseu, no retorno à BR Adriano passou a pressionar Ildamara para que a mesma entregasse mais dinheiro ao bando.
Irritado com o fato da vítima não ter mais dinheiro, Adriano teria efetuado um disparo contra Ildamara e deixado a mesma na margem da rodovia. Ela não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital no dia seguinte.
Envolvimento do ex-vereador
Após o crime, a Polícia Civil passou a investigar o caso e rapidamente prendeu o trio responsável pelo assalto e morte da empresária. Em depoimento, Gilseu Kochen disse ter sido contratado por Marcos Roberto Pereira, na época assessor parlamentar do então vereador Valdemir Garcia. Conhecido como “Marcão”, o assessor foi preso em Ariquemes e durante o interrogatório declarou à polícia que a pedido do vereador, contratou os criminosos que deveriam “apenas dar um susto” em Ildamara, para que a mesma ficasse com medo de Cacoal e voltasse a morar
Logo após o assessor ser preso, Valdemir desapareceu, sendo capturado pela polícia em Rolim de Moura após um mês de investigação.
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