Preso acusado de matar empresária

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Foto: Divulgação

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Apontado como o autor do tiro que matou a empresária Ildamara Lourenço, de 35 anos, em Cacoal, no dia 7 passado, Adriano de Lima Xavier, de 24 anos, foi localizado e preso escondido numa casa, na rua Constelação, 2.985, no bairro São Francisco, na zona Leste de Porto Velho.
 
Imagem
 
A prisão foi efetuada por policiais do GIC, pouco depois da imagem do suspeito ter sido mostrada em reportagem no programa Plantão de Polícia, da Redetv!.
 
Reconhecido
 
Uma pessoa o reconheceu e ligou para a Polícia. Ildamara era dono da loja Capri Bijouterias. Na semana passada, a Polícia já havia prendido três acusados de participação no crime que teria como mandante o vereador Valdemir Garcia, de Ariquemes.
 
Deitado
 
Segundo os policiais, Adriano foi encontrado deitado em uma rede e tentou fugir ao perceber a chegada dos policiais. Ele ainda chegou a pular um muro alto, sendo apanhado do outro lado.
 
Revólver e droga
 
Com ele foi apreendida diversas jóias roubadas da loja da empresária, além da arma usada no latrocínio, roubo seguido de homicídio, um revólver de calibre 38, com sete balas intactas. Na casa, os policiais encontraram seis porções de cocaína e um tablete de maconha e a quantia de R$ 37,00.
Adriano estava no local acompanhado da irmã Rosineide Lima Xavier, de 28 anos, e Ana Paula de Souza Santos, também de 28, a dona da casa, e um homem identificado como Marcos França dos Santos, de 29. Todos foram detidos e encaminhados à Central de Polícia.
 
Bijuterias
 
Na ocorrência, os policiais do GIC registraram a apreensão de 44 pulseiras, dois cordões com pulseiras de cor prata, um cordão amarelado com pingente do Flamengo, 27 pulseiras de cor prata, um brinco de cor amarelada, seis relógios de cores diversas, 15 relógios de cor prata. Foram ainda relacionados, entre os objetos apreendidos, cinco aparelhos celulares, um carregador, um cadeado, uma chave, e a bolsa roubada da empresária.
 
Autuados na Central
 
O delegado Dayan Saraiva Albuquerque recebeu o caso na Central de Polícia e decidiu autuar em flagrante os acusados Adriano e Rosineide Lima Xavier, por trafico de droga, e Marcos França, por posse, responderá a termo circunstanciado perante o Juizado Especial Criminal da Capital; Ana Paula de Souza, a dona da casa, foi ouvida e liberada.
 
Investigações
 
Segundo o delegado regional de Cacoal, Fernando Oliveira, toda a equipe policial foi mobilizada para as investigações e durante os trabalhos chegou-se à informação de que três homens haviam permanecido próximo à residência e ao comércio da vítima, no dia anterior ao assassinato. Em continuidade às diligências, foi realizado levantamento nos hotéis da cidade e constatado que tais homens tratavam-se de Gilseu Luis Kochen, Adriano Lima Xavier, vulgo Adriano Bebezão, e Valdir Santos de Jesus, vulgo Bilú. “Testemunhas reconheceram as fotos dos criminosos”, explicou.
 
Prisões
 
No dia 16 passado, foram efetuadas as prisões de Gilseu Luis Kochen, de 24 anos, e Valdir Santos de Jesus, de 26, em Porto Velho, durante ação realizada por policiais do GIC, o Grupo de Investigação e Captura. Também foi realizada em Ariquemes a prisão do assessor do vereador, Marcos Roberto Pereira, de 31 anos, o “Marcão”. Todos os acusados foram conduzidos para Cacoal.
 
Vereador
 
Durante interrogatório, o assessor parlamentar Marcos Roberto Pereira informou que, a pedido do vereador Valdemir Garcia, ex-esposo de Ildamara, havia contratado algumas pessoas para dar um susto na empresária.
De acordo com o assessor, os criminosos deveriam realizar um roubo na loja Capri Bijouterias, com a finalidade de intimidar Ildamara para que a mesma voltasse a residir em Ariquemes. Após concluir o serviço, os bandidos receberiam a quantia de R$ 5 mil.
 
Entenda o caso
 
Interrogado, Marcão confessou à Polícia ter contratado Gilseu, tendo adiantado ao mesmo a quantia de R$ 1 mil. Acertou ainda que pagaria o restante após a execução do serviço.
Gilseu, por sua vez, disse ter contratado “Bilú” e Adriano para ajudá-lo na execução da encomenda. No dia 7 passada, eles abordaram Ildamara, sua irmã e uma amiga. As três foram levadas no veículo de Ildamara para as margens da BR-364. Bilu permaneceu com a irmã e a amiga de Ildamara.
 
Refém
 
Já Gilseu e Adriano retornaram para Cacoal, com a empresária. Ela foi obrigada a abrir a loja para os acusados roubarem certa quantia em dinheiro, além de jóias. Depois eles retornaram com Ildamara para o cativeiro.
 
Exigência e tiro
 
Segundo as informações de Bilu e Gilseu, quando voltaram a se reunir, Adriano passou a discutir com Ildamara. Ele exigia que ela lhe entregasse mais dinheiro. Alterado, ele deu um tiro na empresária e saiu do local. Ferida gravemente, Ildamara não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital Unidade Mista de Cacoal.
 
Confessa que atirou
 
Ontem, na Central de Polícia, em Porto Velho, Adriano confessou que deu o tiro mesmo, mas alegou que o disparo foi acidental no momento em tirava as amarras da mulher.
Direito ao esquecimento

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