MESA explica mortandade de peixes no Madeira

MESA explica mortandade de peixes no Madeira

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Foto: Divulgação

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Porto Velho – A ex-ministra Marina Silva não tinha razão quando afirmou que os bagres do Rio Madeira estariam ameaçados de extinção com a construção das usinas do Rio Madeira. Muito pelo contrário, se depender do consórcio que está gerenciando as construções, os bagres, branquinhas, surubins e bicos de pato vão viver por muito tempo.
 
Na tarde desta terça-feira, técnicos do consórcio reuniram-se com a imprensa para explicar a mortandade de peixes ocorrida no último dia 12, cujas imagens foram exibidas pela afiliada da TV Globo em Rondônia a título de denúncia.
 
De acordo com Acyr Jorge, Gerente de Meio Ambiente do consórcio, o que ocorreu foi nada mais que um desastre natural, conhecido como inversão de temperatura, uma espécie de choque térmico que teria causado a desoxigenação do tanque onde estão confinados os últimos peixes que ficaram presos durante a contenção no trecho que foi aterrado.
 
De acordo com o gerente, foram resgatados até o momento, 59 toneladas de peixes, que estão sendo devolvidos ao rio. Outras 5 toneladas foram doadas para instituições beneficentes e 6 toneladas morreram, devido a falta de oxigenação. Acyr Jorge explicou que apesar da perda, o resgate deve ser considerado um sucesso, “nós obtivemos uma taxa de resgate de 90 por cento, e isso é mais do que conseguimos em outros empreendimentos desse porte. São perdas aceitáveis e cada passo que damos está sendo acompanhado por representantes do IBAMA, Ministério Público e outras entidades que cuidam do meio ambiente”, explicou o gerente.
 
Explosões
 
Ao ser questionado sobre o risco das explosões afetarem a ictiofauna, os técnicos da MESA explicaram que as detonações são localizadas nas rochas, ou seja, o impacto das explosões não afetam a fauna aquática, “nós colocamos cargas explosivas localizadas nas rochas. Se as detonações fossem submersas aí sim, haveria problema para os peixes, mas não é esse o caso”, explicaram.
 
Resgate
 
Os peixes que ficaram presos nos tanques foram retirados por pescadores profissionais, acompanhados de biólogos. Após retirarem os peixes em malhadeiras, os mesmos foram colocados em recipientes e transportados em tanques que são oxigenados constantemente. Todo o transporte é acompanhado por profissionais e o impacto sofrido pelas espécies é mínimo. Os técnicos explicaram ainda que não foram capturadas grandes espécies, “a grande maioria é composta por sardinhas, branquinhas e bicos de pato. Os maiores mediam aproximadamente 40 centímetros”.
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